Satélite (cromossomo)Em citologia e genética, o termo satélite ou zona SAT refere-se a um segmento cromossômico separado do restante do cromossomo por uma constrição secundária subterminal.[1] Além do centrômero, alguns cromossomos podem apresentar uma ou mais constrições secundárias durante a metáfase. A constrição secundária sempre mantém sua posição, então pode ser usada como marcador para identificar cromossomos específicos. Um cromossomo que apresenta satélite é denominado cromossomo satélite ou cromossomo SAT. O satélite se localiza entre a constrição secundária e o telômero, correspondendo a cerca de 10% da extensão cromossômica, cujo tamanho é inferior a 1µm. Porém, em alguns casos, ele pode compreender 40% ou mais do tamanho do cromossomo.[2] Os satélites também estão associados à formação do nucléolo ao final da divisão celular, durante a telófase. O nucléolo, formado por RNAr e proteínas, desaparece durante a divisão. A zona SAT contém múltiplas cópias repetidas do genes ribossômicos para a transcrição do RNAr necessário pelos ribossomos.[3] A constrição secundária marca o local conhecido como região organizadora do nucléolo (RON), contém várias cópias dos genes ribossômicos 18S e 28S. A RON permanece ligada ao nucléolo durante a interfase, e os remanescentes nucleolares que permanecem no cromossomo podem fazer com que a fibra de cromatina contendo os genes ribossômicos persista como um fio fino na metáfase.[4] Acredita-se que o aparecimento de constrições secundárias nas RONs seja devido à transcrição do RNAr e/ou características estruturais do nucléolo que impedem a condensação do cromossomo.[5]
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