Santa Ernestina
Santa Ernestina é um município brasileiro do estado de São Paulo. De acordo com o censo de 2022, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui uma população de 6.118 habitantes. HistóriaO município levou o nome de uma santa(alemã), para homenagear a nora do fundador da Estrada de Ferro Araraquarense, Carlos Batista de Magalhães, que lá implantou uma estação. Ernestina Reis de Magalhães, foi casada com o "barão do café" Carlos Leôncio de Magalhães, o maior cafeicultor do Brasil no início do século XX. Com ele teve 8 filhos: Maria José, Carlos, Oswaldo, Ernestina, Maria Cecilia, Paulo, Adelaide e José Carlos Reis de Magalhães. A grande dama, senhora de excelsas virtudes cristãs, nasceu no Rio de Janeiro, em 1876, filha de José Monteiro Reis e Adelaide Monteiro Palha, viveu na lendária Fazenda Cambuhy em Matão, entre 1900 e 1914, e faleceu em São Paulo, em 1968. A referida Estação Ferroviária, inaugurada em 2 de abril de 1901, que é o "berço" da cidade, foi construída para favorecer o escoamento do café, oriundo da fazenda de Carlos Magalhães, que ficava na região. Na época, quase não havia moradores no lugar, destacavam apenas dois: Manoel de Almeida Rollo e João Lourenço Leite, o qual doou terras para um pequeno loteamento. No entanto, para identificar a parada do trem, foi posto a princípio, o nome de "Estação Ernestina". Logo em seguida, começou a formar um povoado ao redor da estação, o qual foi batizado como "Vila de Santa Ernestina", que depois passou a Distrito de Taquaritinga. Desenvolvimento econômicoApós a construção da estação férrea, Santa Ernestina começou a desenvolver-se e alcançou seu apogeu entre os anos de 1930 e 1940, quando anualmente embarcavam milhares de sacas de café beneficiado, em trens especiais e fretados com destino à S.Paulo depois, ao porto de Santos. Na época dos embarques, podia observar-se um intenso trânsito de veículos como: carroças, carroções, carros de boi e alguns caminhões da época, os quais traziam o café, oriundo das fazendas que circundavam Santa Ernestina e, se acumulavam ao redor da estação, desembarcando e recolhendo no armazém interno e às vezes, carregavam as milhares de sacas, diretamente nos vagões do trem. E assim, a "Vila" (como era chamada) progrediu no auge do Café, onde os fazendeiros e colonos faziam suas compras no Armazém dos Messa Puerta e o "Ranca Toco" foi formado por colonos meeiros da tradicional Fazenda Água Santa. A partir dos anos 1960 a citricultura tomou o lugar do café como principal atividade agrícola, quando Santa Ernestina ficou conhecida como a "Terra da Laranja". Por fim, o cultivo de laranja foi substituído pelo plantio de cana, que se fortaleceu e predomina até os dias atuais. Em 1964, emancipou-se como município, sendo comemorado seu aniversário, todo 21 de março de cada ano. Recebeu também o cognome de "Cidade Alegria". A economia da cidade atualmente gira em torno da Usina Sucroalcooleira do Grupo Raízem, maior fonte de emprego da cidade e do comércio da cidade. HidrografiaDemografiaDados do Censo - 2016 População total: 5.672
Densidade demográfica (hab./km²): 42,53 Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 15,80 Expectativa de vida (anos): 71,25 Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,60 Taxa de alfabetização: 90,45% Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,770
(Fonte: IPEADATA) Igreja CatólicaApesar do município possuir o nome de Santa Ernestina, a localidade tem como padroeiros locais, São Joaquim e Sant'Ana. A primeira capela, remonta a época da construção da estrada de ferro, em 1900. Em 1965 uma comissão formada pelos moradores locais deram início a construção da atual igreja Matriz. A paróquia é reconhecida regionalmente pela sua festa em louvor aos santos padroeiros realiza no mês de Julho e pelas missas da Renovação Carismática, que atrai fiéis a cidade. A paróquia faz parte da Diocese de Jaboticabal, forânia de São Sebastião. Peregrinos recorrem aos Milagrosos Padroeiros: São Joaquim e Sant'Ana em busca de graças e bênçãos (Principalmente mulheres ou casais quem dificuldades em engravidar).
TransporteFonte - ARTESP A cidade é servida por quatro linhas de ônibus, que interligam as cidades das regiões:
RodoviasFerrovias
ComunicaçõesA cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[6], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[7], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[8] para suas operações de telefonia fixa. Administração
Ver tambémReferências
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