Salim Mattar
José Salim Mattar Junior (Oliveira, 28 de novembro de 1948) é um empresário brasileiro, ex-secretário de Desestatização do Governo Bolsonaro e ex-presidente da Localiza, uma rede brasileira de lojas especializadas em aluguel de automóveis, atuante nas principais cidades e aeroportos do Brasil e também em diversos países da América Latina.[1][2][3] BiografiaNascido em Oliveira, cidade localizada no interior de Minas Gerais, formou-se em administração de empresas e, em 1973, fundou a "Localiza" ao lado de Antônio Cláudio Brandão Resende. Ambos logo passaram a ter como sócios seus irmãos Eugênio Pacelli Mattar e Flávio Brandão Resende.[4] O grupo Localiza faturou em 2019 RS 10,9 bilhões, com lucro líquido de R$ 847,5 milhões.[5] Ativista da doutrina liberal, ele é um dos responsáveis por financiar a tradução da obra "A Revolta de Atlas", de Ayn Rand, para o português.[6] A despeito da defesa do liberalismo, Salim é defensor do golpe de Estado no Brasil de 1964, a que chama de "movimento", que instaurou uma ditadura militar que durou 21 anos.[7] Política
Em 2019, Salim Mattar foi reconhecido como o quarto maior doador das eleições de 2018. Ele doou mais de 2,9 milhões de reais, distribuídos à 28 candidatos, incluindo o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni e Rodrigo Maia.[8] Ele apoiou também o governador eleito de Minas Gerais Romeu Zema, do partido Novo. Sequencialmente, foi convidado, por Paulo Guedes, para assumir a secretaria de Privatizações do Governo Bolsonaro. Deixou o cargo sem ter realizado nenhuma privatização.[9] Ver tambémReferências
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