Sílvio ScozSílvio Scoz (Indaial, 23 de setembro de 1891 - Rodeio, 14 de fevereiro de 1979) foi um político brasileiro e catarinense, filiado ao Partido Social Democrático (PSD). Carreira políticaSílvio Scoz era filho dos imigrantes Giovanni Battista Cristoforo Scoz e Anna Virginia Nicolini, ambos de Villazzano, Trento, Áustria-Hungria. Casou-se em 26 de fevereiro com Helena Koprowski, descendente de poloneses, com quem teve 10 filhos. Abriu o primeiro Cartório em Rodeio, em 13 de setembro de 1919, sendo o primeiro Escrivão de Paz[1] do então distrito de Blumenau. Ingressou na carreira política ainda na década de 1920, sendo conselheiro (vereador) do município de Blumenau em 1928, depois nomeado[2] como prefeito de Timbó em 1935, que havia recém-emancipado de Blumenau. Em 1936 foi candidato a prefeito de Timbó por eleições populares, mas acabou perdendo a eleição por 73 votos para Carlos Brandes.[3] Scoz era de origem italiana e pertencia ao Partido Liberal Catarinense, enquanto Brandes era ligado a tradição germânica e ao Partido Integralista. Contudo, acabou por iniciar todo um processo que visava a emancipação do distrito de Rodeio, seu lugar de origem e que na época pertencia a Timbó. Após muitas disputadas jurídicas, Rodeio foi emancipado oficialmente em 14 de março de 1937, tendo Sílvio Scoz como primeiro prefeito nomeado, ficando no cargo até 1947.[1] O movimento contou com a ajuda do governador Nereu Ramos e da política varguista que visava evitar conflitos políticos e éticos entre os municípios de pequeno porte. Ainda em 1937, com a instauração do Estado Novo, Sílvio Scoz filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD). Após 10 anos no executivo municipal, pediu exoneração, assumindo em seu lugar o interventor federal Amaro da Silva Pacheco.[4] Entretanto, retornou para a política em 1955, quando foi eleito vereador pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), partido de Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, sendo o primeiro político eleito por um partido de esquerda no município. Foi reeleito vereador em 1959, também pelo PTB, neste mandato foi presidente da Câmara dos Vereadores até o fim do seu mandato em 1963.[1] Faleceu em 1979, aos 87 anos de idade. Referências
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