São Jorge de Vizela
São Jorge de Vizela é uma localidade portuguesa do Município de Felgueiras que foi sede da extinta Freguesia de São Jorge de Vizela, freguesia que tinha 1,09 km² de área e 574 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 526,6 hab/km². A Freguesia de São Jorge de Vizela foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com a Freguesia de Vila Fria, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Vila Fria e Vizela (São Jorge) com a sede em Vila Fria.[1] HistóriaEm 1258 era conhecida por S. Jorge de Cela e estava na posse da Ordem do Hospital. Habitada desde tempos pré-romanos, nesta freguesia existiu também um povoamento castrejo, no qual Martins Sarmento recolheu entre outros materiais a já célebre estátua do guerreiro galaico(…): São Jorge de Cela foi das primeiras designações desta localidade. Pelo menos é assim que surge nas Inquirições de D. Dinis. Toda a história da freguesia está relacionada com a sua vizinha de Santo Adrião. A sua origem e formação como freguesia prende-se com o «Mandamento de Riba-Vizela», ordenado no século X por D. Gonçalo Mendes, Conde Portucalense. Hoje o seu nome é S. Jorge de Riba-Vizela, apesar de por muitos ser conhecida de S. Jorge de Vizela. No interior da Igreja Paroquial é possível admirar uma bela pintura de São Jorge em madeira que está na sacristia e ainda um altar do século XVI com belas pinturas da vida de Cristo. O rio Vizela banha a extremidade da freguesia e a sua história está ligada à vizinha Santo Adrião de Riba-Vizela, pertencente ao Município de Vizela. Fez parte do antigo concelho de Barrosas , extinto em 1852 e em 1853, data em que passou a fazer parte do município de Felgueiras.[2] Antiga toponímia
Descobertas
Descrição: Estátua de guerreiro, em granito, recolhida do adro da Igreja de S. Jorge de Vizela, Felgueiras. Estas esculturas, datáveis do final da Proto-história, pretenderam homenagear, ou mesmo heroicizar, determinadas personagens associadas às virtudes de combate e valor militar. São representações individuais de um guerreiro envergando uma túnica, presa com um cinto. Do mesmo pende uma falcata, ou uma espada curta. Segurada pelas mãos e ocultando parte do tronco, vê-se a caetra, pequeno escudo circular. As estátuas têm, por vezes, torques no pescoço e viriae nos braços, características da indumentária dos guerreiros.
Mede atualmente 1,70 de altura. Antes de sofrer a mutilação deveria atingir a altura de 2,40.
Adro da igreja da freguesia de S. Jorge de Vizela, Felgueiras. Encontra-se atualmente exposta no claustro do Museu Arqueológico da SMS. Referências: Nas Religiões da Lusitânia, de J. L. vasconcelos, III, p. 43 e ss., e 615, encontra - se uma extensa bibliografia destas estátuas; vidêe também O Archeologo Português, II, p. 29 a 32, VII, p. 23, VIII, p. 1, XIII. p. 202 ss. XX, p. 1 a 16: Portugália, 1, 832; Subsídios para um catálogo da Escultura luso - romana, de J. L. M. Matos, p. 88 - 90. População
Referências
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