Rui Ramos
Rui Manuel Monteiro Lopes Ramos GOIH (Torres Vedras, 1962) é um historiador português. BiografiaRui Ramos licenciou-se em História, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa 1985; após uma breve passagem como assistente estagiário, no ano letivo de 1985-1986, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, seguiu a carreira de investigação no Instituto de Ciências Sociais da mesma universidade, sendo atualmente investigador principal.[1] Doutorou-se em Ciência Política, pela Universidade de Oxford, em 1997. Além de investigador também foi professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, de 1998 a 2001 e, desde 2001, do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa.[1] No Instituto de Ciências Sociais foi vogal da Comissão de Pós-Graduação, em 1998-2000, e membro da Comissão Permanente do Conselho Científico, entre 2001 e 2004, além de membro do Conselho de redação da revista "Análise Social" entre 2003 e 2004.[1] Enquanto historiador, especializou-se na História de Portugal do século XIX e do século XX, estudando sobretudo os aspectos políticos e culturais. Tem-se dedicado em particular à investigação da época do final da Monarquia Constitucional e da Primeira República Portuguesa. Interessa-se também pela História das Ideias Políticas na Europa dos mesmos séculos XIX e XX, tema sobre o qual tem orientado vários seminários no Instituto de Ciências Sociais, no âmbito do programa de Mestrado e Doutoramento em Política Comparada.[1] É autor de dezenas de artigos publicados em revistas científicas portuguesas e estrangeiras, e de vários livros, entre os quais "A Segunda Fundação", 1994, volume VI da História de Portugal dirigida por José Mattoso, "João Franco e o Fracasso do Reformismo Liberal", 2001 2001, e a Biografia de D. Carlos I de Portugal, na série dos Reis de Portugal, de 2006. Foi, ainda, um dos Coordenadores da obra em três volumes Dicionário Biográfico Parlamentar', e autor de A Monarquia Constitucional, de 2004-2005. Colabora actualmente no projecto internacional El Léxico Político y Social de la Modernidad Iberoamericana (Proyecto Iberconceptos), que reúne investigadores de dezenas de universidades espanholas, portuguesas e latino-americanas com vista à elaboração de um Dicionário de História dos Conceitos Políticos e Sociais no Mundo Ibero-Americano entre 1750 e 1870.[1] Foi um dos Fundadores e Membro do Conselho de Redacção da revista "Penélope. Revista de História e Ciências Sociais", entre 1988 e 2006 e um dos organizadores dos dois Congressos de "História Social das Elites", em 1991 e em 2003.[1] Em Outubro de 2002, a Academia Europaea outorgou-lhe a distinção de Burgen Scholar "in recognition of excellent academic achievement".[1] Além da sua actividade universitária e de investigação histórica, mantém uma coluna semanal de comentário da actualidade no jornal diário Público desde 2006, e colaborou na revista mensal de ideias e debate "Atlântico" entre 2005 e 2008. Foi, ainda, autor da série televisiva de 12 episódios, passada na RTP1 em 2007, "O Portugal de...".[1] Em 2009 recebeu o Prémio D. Dinis, conjuntamente com Bernardo de Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro pela obra História de Portugal. A 7 de Junho de 2013 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[2] É Vogal do Conselho de Administração do jornal "Observador",[3] com Duarte Schmidt Lino e José Manuel Fernandes (que é publisher), o qual é presidido por António Carrapatoso.[4] Obras
Referências
|