Rossas (Arouca)
Rossas é uma povoação portuguesa do Município de Arouca sede da Freguesia de Rossas, freguesia com 11,11 km² de área[1] e 1491 habitantes (censo de 2021)[2] tendo, por isso, uma densidade populacional de 134,2 hab./km². HistóriaEstá integrada, desde o ano de 1835, no extremo nordeste do distrito de Aveiro. Pertenceu, desde a formação da nacionalidade, ao território do Entre Douro e Minho e, mais tarde, à região do Douro Litoral. Fazem fronteira, com o território de Arouca, os municípios de Santa Maria da Feira, Gondomar, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra, São Pedro do Sul, Castro Daire, Cinfães e Castelo de Paiva. Rossas é uma das actuais dezasseis, e mais antigas, freguesias do concelho de Arouca, pertencente à actual vigararia de 'Arouca - Vale de Cambra', Diocese do Porto. Situa-se a Sudoeste do Mosteiro de Santa Mafalda, a cerca de 6 km daquele e do centro da vila de Arouca. Dista cerca de 60 km da sede do distrito de Aveiro e cerca de 50 km do Porto, que é a sede da Área Metropolitana do Porto e da Região Norte (Portugal)[3]. Foi uma importante comenda da Ordem de Malta. Razão pela qual o brasão da freguesia ostenta a cruz dessa antiquíssima Ordem Religiosa e Militar em chefe[4]. Existem ainda hoje vários testemunhos dessa pertença, nomeadamente na igreja matriz. O tempo da chegada dos Hospitalários a Rossas é o da Reconquista e expansão da Nacionalidade. D. Afonso Henriques (1109-1185), o “Conquistador”, rei de Portugal, «para fixação das populações nas terras libertadas, favoreceu as ordens militares (Santiago de Espada, Hospitalários e Templários)». De resto, é muito provável que se tenha dado e/ou consolidado em 1140, ano em que D. Afonso Henriques concedeu carta de couto sobre Leça a D. Raimundo, procurador dos santos pobres da Santa Cidade de Jerusalém, e a D. Aires, Prior de Portugal e da Galiza, aos Freires então existentes, bem como, aos seus sucessores, abrangendo este privilégio a confirmação de todos os bens que a Ordem já então possuía no Condado Portucalense, dado o interesse na defesa e estabilidade da linha do Mondego, levada a cabo precisamente nesse final da segunda metade do século XII[5]. À semelhança daquilo que aconteceu um pouco por todo o país, foi esta Comenda extinta em 20 de Maio de 1834, pelo Decreto que nacionalizou todos os bens das Ordens Religiosas então existentes em Portugal, procedendo à extinção de toda a sua actividade[6]. DemografiaA população registada nos censos foi:[2]
Património
EquipamentosFarmácia, Centro de Saúde, Escola, Cemitério, Multibanco, Campo de futebol, Parque de Merendas, Posto de CTT, Restaurantes, Centro de Dia. Desporto e cultura
Personalidades Ilustres
Bibliografia
Referências
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