Rodion Malinovsky
Rodion Yakovlevich Malinovsky (Odessa, 23 de novembro de 1898 - Moscou, 31 de março de 1967) foi um dos grandes comandantes militares da União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial.[1][2][3] Infância e a Primeira Guerra MundialRodion Malinovsky nasceu na cidade portuária de Odessa na Ucrânia.[3][2] Oriundo de uma família pobre, Malinovsky nunca conheceu seu pai, que morreu antes do seu nascimento.[3] Sua mãe, Varvara, anos mais tarde casa-se novamente, mas o padrasto recusa-se a adotá-lo e Malinovsky aos 13 anos passa a viver por conta própria trabalhando numa fazenda até ser acolhido por parentes distantes e começar a trabalhar numa loja em Odessa.[3] Em 1914 ainda com quinze anos e portanto muito jovem para entrar no serviço militar toma a iniciativa de se juntar às tropas a caminho do front de batalha da Primeira Guerra Mundial. Foi condecorado com a Cruz de São Jorge em 1915 por ajudar a repelir os alemães.[3] EntreguerrasMalinovsky continuou ao lado dos franceses nas frentes de batalhas contra os alemães até o final da Primeira Guerra. Em 1919 decide retornar a Rússia para ajudar as tropas do Exército Vermelho na Guerra Civil Russa contra os exércitos estrangeiros leais ao Czar.[3] Logo suas habilidades são notadas pelo seus superiores e é promovido ao comando de uma companhia. Em 1926 ingressa no Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e no ano seguinte seus superiores recomendam e ele começa os estudos na principal Academia Militar da União Soviética, a Academia Militar M. V. Frunze.[3]Após três anos de estudo e com o curso concluído passa a comandar o Estado-maior do 3º Corpo de cavalaria, que ficava sob comando de Semion Timoshenko.[3] Com o codinome Malino fez parte dos mais de 2 000 soviéticos que se juntaram em 1936 às Brigadas Internacionais para combater os franquistas na Guerra Civil Espanhola.[3][4] Ao retornar da Espanha no ano seguinte é condecorado com a Ordem de Lenin e a Ordem do Estandarte Vermelho. Em 1938 passa a ministrar cursos aos alunos da Academia Militar M.V. Frunze.[3] Carreira no Pós-GuerraApós a Segunda Guerra Mundial, exerceu vários cargos de alto relevo no governo da União Soviética e passou a integrar as altas esferas decisórias no PCUS, como o Soviete Supremo e o Comitê Central.[2] Entre as funções exercidas estão o comando do Distrito Militar de Transbaikal-Amur entre 1945 a 1947. Substituiu o General Júkov no Ministério da Defesa soviético em 1957 e permaneceu como ministro até a sua morte em 1969.[5][2] Referências
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