Rock neoprogressivo
Rock neoprogressivo (também neo progressivo ou simplesmente neo prog) é um subgênero do rock progressivo, que surgiu na década de 1980, renascido após a queda do movimento do rock progressivo clássico, na década de 1970. Nesse gênero, dentre as bandas mais famosas encontram-se Marillion, IQ, Arena e Pallas. O estilo é um esforço em fundir estruturas musicais complexas, sons do rock progressivo dos anos 1970 (marcantes em bandas como Genesis e King Crimson) e a música popular na década de 1980. O Genesis tem sido uma influência particularmente importante e recorrente para as bandas do gênero. O início do rock neoprogressivo foi marcado pelas letras sofisticadas e pelos temas obscuros. Enquanto a acessibilidade do gênero na mídia é discutível, suas canções eram mais comerciais e acessíveis que o rock progressivo anterior. HistóriaO fim dos anos 70 viram a queda do rock progressivo em virtude da ascensão do punk, uma música mais simples que "qualquer um podia tocar". Outros movimentos contribuíram para a queda do progressivo, como o pop e o new wave. A grande maioria das bandas de rock progressivo formadas nas décadas de 1960 e 1970 tiveram um fim ou uma caída nessa época. Yes e Genesis, por exemplo, mudaram radicalmente seu estilo para pop ou soft rock. Pink Floyd e outras bandas acabaram desfazendo-se. Nessa época, devido à influência desses outros estilo, especialmente o new wave, formaram-se bandas que possuíam características do progressivo, porém não eram tão marcantes e perceptíveis, e acharam seu meio no estilo da época. Baseados principalmente na música de Genesis, Pink Floyd, Camel e Van der Graaf Generator, essas bandas criaram esse novo estilo adicionando elementos como bateria mais presente e guitarras mais pesadas, características que mais tarde, na década de 1990, dariam origem ao metal progressivo. A primeira banda provavelmente a lançar um álbum que se aproxima desse estilo foi Saga, que começou em 1979. Pouco posteriormente foram lançados Script for a Jester's Tear (1983) do Marillion, The Wake (1985) do IQ e The Sentinel (1984) do Pallas. O Marillion tornou-se a banda mais marcante. Seu álbum de 1985, Misplaced Childhood (um álbum-conceito), foi o mais marcante do estilo. Na atualidadeMuitos consideram o fim do neo progressivo clássico a saída de Fish do Marillion, em 1987, após o lançamento do álbum Clutching at Straws. Após essa época, apesar dos gêneros do rock progressivo tenham se divido e se expadido bastante, o neo-progressivo continua ativo, não somente nas bandas que surgiram na década de 1980 (IQ, Pendragon, Marillion, Pallas), mas também com bandas que surgiram na década de 1990 e 2000 (Arena, Cast, Satellite, Collage, Galleon, entre outras). CaracterísticasO neo progressivo tem uma aproximação muito forte do rock progressivo clássico, mas suas principais diferenças são:
OpiniõesO neo progressivo, de uma maneira geral, tende a ser muito bem dividido, do ponto de vista do ouvinte. Aquele que gosta do rock progressivo clássico tende a achar o neo-progressivo fraco e diluído (ou uma "cópia mal-feita"). O fã de new wave ou pop poderá achar o estilo muito rebuscado, e portanto pouco apreciável. Em geral, os que gostam de neo-progressivo, porém, tendem a gostar também dos dois estilos. O estilo é frequentemente criticado pela falta de originalidade, mesmo por artistas como Robert John Godfrey do The Enid, cuja banda é geralmente promovida por fãs do gênero. Ele cita:
Apesar das críticas, o neo prog ainda promoveu uma grande e significativa base de fãs e álbuns são constantemente lançados. Uma das maiores gravadores do gênero é a InsideOut Music. Fãs de metal progressivo podem encontrar no estilo uma boa alternativa, com um som ligeiramente mais leve, dependendo da banda. Maiores bandas
Abaixo segue uma lista das bandas marcantes do neo-progressivo:
Ver tambémReferências |