Por vezes envolvida em controvérsias, a revista é apontada por críticos como um veículo de disseminação de fake news,[3] uma alegação que a Revista Oeste e seus seguidores contestam.[4]
O periódico caracteriza-se por uma notável penetração nas redes sociais, embora não integre o mainstreammidiático,[12] não se afiliando a nenhum grande conglomerado de imprensa.[12] Carius & Vieira (2024) analisaram, por exemplo, que as postagens realizadas nas redes sociais da Revista Oeste atingem o total estimado de perfis em velocidade cinco vezes superior à versão digital de O Globo, o que revela uma maior adaptação ao ambiente virtual,[13] e demonstra uma propagação nestas plataformas mais céleres que veículos de comunicação mais bem estabelecidos.[13] Uma parcela não negligenciável deste alcance deve-se a um bem-sucedido sistema de anúncios em motores de busca, estratégia que tem sido uma constante entre veículos de mídia conservadores como a Brasil Paralelo.[14][15]
Desde a sua fundação, a Revista Oeste tem atraído tanto seguidores quanto críticos. Estes últimos acusam a publicação de disseminar informações enviesadas e atacar adversários políticos de forma desproporcional,[16] além da promoção de discurso de ódio, como transfobia, sobre um prisma jornalístico.[17] Um estudo, por exemplo, indicou a circulação de duas notícias do veículo entre grupos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro em Brasília.[18]
A revista também tem sido alvo de processos judiciais e tentativas de censura, que eles denunciam como ataques à liberdade de imprensa.[19] Em 2022, por decisão em consenso, a Revista Oeste foi classificada como uma fonte não fiável na Wikipédia lusófona.[20][21][22][nota 1] Em 2023, o YouTube cortou a monetização do canal da revista alegando "conteúdo nocivo", o que foi amplamente criticado por seus editores.[15]
Carius, A. C.; Vieira, M. P (2024). «Influencers e Influência: a difusão da informação em tempos de fake news e pós-verdade». Curitiba. Revista Observatorio de la Economia Latinoamericana. 22 (2). ISSN1696-8352. doi:10.55905/oelv22n2-140
Cury, J. I (2022). Reflexões sobre as agências de checagem de fatos e sua responsabilização civil. 19. La Rioja: Cadernos de Dereito Actual. ISSN2340-860X. doi:10.5281/zenodo.7496808