Reunion (30 Rock)"Reunion" é o quinto episódio da terceira temporada da série de televisão de comédia de situação norte-americana 30 Rock, e o 41.° da série em geral. O seu argumento foi escrito pelo produtor supervisor Matt Hubbard e foi realizado por Beth McCarthy-Miller. A sua transmissão nos Estados Unidos ocorreu na noite de 4 de Dezembro de 2008 através da rede de televisão National Broadcasting Company (NBC). Dentre as estrelas convidadas para o episódio, estão inclusas Robyn Lively, Jason Kravits, Janel Moloney, Diane Neal, Steve Witting, Marceline Hugot, e Rip Torn. No episódio, Liz Lemon (interpretada por Tina Fey) não deseja participar da reunião dos colegas do ensino secundário, mas o seu chefe Jack Donaghy (Alec Baldwin) acaba conseguindo persuadí-la a comparecer. Enquanto isso, o director executivo da General Electric (GE), Don Geiss (Torn) afinalmente desperta do seu coma apenas para informar a Jack a sua decisão de permanecer na presidência da GE. Ao mesmo tempo, Tracy Jordan (Tracy Morgan) e Jenna Maroney (Jane Krakowski) sentem-se ameaçados pelo estagiário Kenneth Parcell (Jack McBrayer) quando ele entretém os utentes do elevador do Prédio GE mais do que eles dois. No geral, embora não universalmente, "Reunion" foi recebido com aclamação crítica por analistas de televisão do horário nobre, com elogios sendo atribuídos ao desempenho de Witting, Baldwin e Fey. Esta última acabou recebendo uma nomeação a um Prémio Emmy do horário nobre pela sua performance, assim como a realizadora McCarthy-Miller e o argumentista Matt Hubbard. Além disso, o episódio rendeu a 30 Rock o seu terceiro consecutivo e último Emmy de Melhor Série de Comédia. De acordo com os dados publicados pelo serviço de registo de audiências Nielsen Ratings, "Reunion" foi assistido por 7,20 milhões de telespectadores norte-americanos durante a sua transmissão original e foi-lhe atribuída a classificação de 3,4 e oito de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade. Produção"Reunion" é o quinto episódio da terceira temporada de 30 Rock.[1] O seu argumento foi escrito pelo produtor supervisor Matt Hubbard, sua quinta vez a trabalhar em um guião para o seriado, e foi realizado por Beth McCarthy-Miller, que recebeu o seu quarto crédito pela realização de um episódio da série.[2] McCarthy-Miller já integrou a equipa do Saturday Night Live (SNL), um programa de televisão humorístico norte-americano transmitido pela NBC no qual Tina Fey — criadora, produtora executiva, argumentista-chefe e actriz principal em 30 Rock — foi argumentista-chefe entre 1999 e 2006. Vários membros do elenco do SNL já fizeram uma participação em 30 Rock.[3] Eles são: Will Ferrell, Jimmy Fallon, Amy Poehler, Julia Louis-Dreyfus, Bill Hader, Jason Sudeikis, Tim Meadows, Molly Shannon, Siobhan Fallon Hogan, Gilbert Gottfried, Chris Parnell, Bobby Moynihan, Rachel Dratch, Will Forte, Jan Hooks, Horatio Sanz, e Rob Riggle.[4][5] Ambos Fey e Tracy Morgan fizeram parte do elenco principal do SNL, com Fey sendo ainda a apresentadora do segmento Weekend Update. Outros membros da equipa de 30 Rock que trabalharam em SNL são John Lutz, argumentista emntre 2003 a 2010, e Steve Higgins, argumentista e produtor do SNL desde 1995.[6][7] O actor Alec Baldwin apresentou o SNL por dezassete vezes, o maior número de episódios por qualquer personalidade.[8] "Reunion" marcou a sexta participação do actor Rip Torn como Don Geiss, director executivo da GE, neste seriado, assim como também a sexta da actriz Marceline Hugot, que dá vida a Kathy Geiss, filha de Don. De princípio, as actrizes Blake Lively e Leighton Meester foram anunciadas em Setembro de 2008 como as participações especiais para "Reunion," episódio no qual apareciam em sequências de analepse interpretando duas antigas colegas de Liz no ensino secundário. Entretanto, tal não viria a se concretizar, apesar de ambas Lively e Meester serem integrantes do elenco de Gossip Girl, seriado filmado lado-a-lado com 30 Rock nos Estúdios Silvercup na Cidade de Nova Iorque.[9][10] Então, a actriz Robyn Lively, meia-irmã de Blake, acabou estrelando em "Reunion" como Kelsey Winthrop, uma antiga colega de Liz. Outras participações especiais em "Reunion" foram as de Susan Barrett, Janel Moloney, Diane Neal, e Steve Witting, todos eles desempenhando antigos colegas de Liz no ensino secundário. A Igreja Católica de Santa Cecília serviu como locação para a escola secundária na qual todos eles celebram a reunião de colegas.[11] Neste episódio, Liz diz a frase "I want to go to there" (em português: "Eu quero ir para lá") por duas vezes. Segundo Fey, esta frase foi inventada pela sua filha Alice, que na altura tinha dois anos de idade.[12] Em entrevista ao jornal New York Daily News, Jane Krakowski revelou que "alguns dos grandes bordões de 30 Rock vieram de Alice. Tipo, 'I want to go [to ]there!' —– essa é Alice. É tão engraçado porque eu ouço as pessoas dizerem isso na rua, e aquela era a filha [de Tina]!"[13] A subtrama de "Reunion" que envolve Tracy e Kenneth a contarem piadas no elevador do Prédio GE é também baseada em uma actividade antigamente desempenhada por Tracy Morgan na vida real. O actor realizava os seus pequenos concertos de comédia stand-up em elevadores para fazer o público rir. A piada sobre a não-existência de porto-riquenhos nos filmes da franquia de ficção científica Star Trek era contada por ele nos seus pequenos espetáculos.[14] Apesar dos seus nomes terem sido listados ao longo da sequência de créditos finais, os actores Scott Adsit, Judah Friedlander, Katrina Bowden, e Keith Powell — intérpretes de Pete Hornberger, Frank Rossitano, Cerie Xerox, e James "Toofer" Spurlock em 30 Rock, respectivamente — não participaram de "Reunion."[2] EnredoLiz Lemon (Tina Fey) recebe um convite para uma reunião dos colegas do ensino secundário na sua cidade natal de White Haven em Pensilvânia. Inicialmente, fica relutante em participar, pois naquele tempor era uma croma solitária, mas acaba sendo convencida a comparecer pelo seu chefe Jack Donaghy (Alec Baldwin), a quem foi revelado por Don Geiss (Rip Torn), que finalmente despertou do seu coma diabético, que Geiss continuará na sua posição de diretor executivo da GE. Perturbado com esta revelação, principalmente por Don ter escolhido Jack como o seu sucessor na direção executiva da GE, Jack decide passar férias em Miami e se oferece para deixar Liz em White Haven no caminho. Quando eles aterram em White Haven, deparam-se com uma grande tempestade de neve, forçando Jack a fica preso por lá. Liz vai à reunião e descobre que afinal de contas não era a croma quieta e solitária que achava ser, mas sim uma rapariga valentona e raivosa odiada por todos. Jack, em busca de um lugar para beber, acaba participando da reunião também, onde é confundido por um aluno popular chamando Larry Braverman. Ainda insatisfeito com a decisão de Geiss, ele acaba assumindo esta personalidade. Liz tenta recuperar a amizade dos seus antigos colegas de escola — Kelsey Whintrop (Robyn Lively), Erin O'Neil (Diane Neal), Rob Sussman (Steve Witting) e Diane (Susan Barrett) — sem sucesso. Então, Jack, como Larry Braverman, convence-os a perdoarem Liz. Porém, após uma ex-namorada (Janel Moloney) de Larry revelar que teve um filho com ele, Jack confessa a sua verdadeira identidade e escapa com Liz enquanto são vaiados. Liz volta a maltratar os seus antigos colegas de escola depois de descobrir a intenção deles de derramá-la com sangue do porco.[15] Enquanto isso, nos estúdios do TGS with Tracy Jordan, Tracy Jordan (Tracy Morgan) fica chocado quando Kenneth Parcell (Jack McBrayer) consegue tirar mais risadas dos utentes do elevador do Prédio GE do que ele. Então, pede ajuda a Jenna Maroney (Jane Krakowski), que também passa pelo mesmo embaraço e, em retaliação, começa a cantar "Wind Beneath My Wings," levando Kenneth a cantar "99 Bottles of Beer," à qual todos no elevador se juntam. Desse modo, as estrelas do TGS começam a fazer os seus deveres de estagiário da NBC, deixando Kenneth confuso. Tracy explica a Kenneth o que se está a passar, e o estagiário sente-se péssimo com isso e jura nunca mais voltar a lhes ofuscar.[15] Referências culturaisNa esperança de ser anunciado como o substituto de Don Geiss na direção executiva da GE, e depois de tomar conhecimento da reunião de Liz com os seus colegas do secundário, Jack diz: "Eu gostaria de ter uma reunião de Princeton agora. Eu tiraria o sorriso presunçoso do rosto de Michelle Obama," uma referência a Michelle Obama, formada na Universidade de Princeton, assim como ao seu marido Barack Obama, vencedor da eleição presidencial nos Estados Unidos em 2008.[16] Já na reunião, Rob Sussman, um dos antigos colegas de Liz, reclama sobre uma afirmação dela sobre ele ser mais homossexual do que a cena de voleibol no filme de ação Top Gun (1986).[17] Ainda na reunião, os antigos colegas de Liz jogam a 7 Minutes In Heaven, um jogo no qual duas pessoas são selecionadas para entrarem em um armário ou outro compartimento fechado e escuro para fazerem o que quiserem por sete minutos, muitas vezes acabando por se beijarem.[16] Quando Jack e Liz entram num guarda-roupa enquanto jogam 7 Minutes In Heaven, Jack expressa que beijar a ela seria "suicídio social," uma referência à uma frase popularizada em Mean Girls (2004), filme de comédia no qual Fey estrelou e escreveu o guião.[18] Mais tarde, os colegas de Liz planeam jogar sangue de porco nela como vingança por ela ter sido má com eles, mas são interrompidos por Jack declarando que "não podemos Carrie-ar Liz Lemon," uma referência ao filme de terror Carrie (1976), no qual a personagem-título é encharcada com sangue de porco no seu baile de formatura.[19] Transmissão e repercussãoAudiênciaNos Estados Unidos, "Reunion" foi transmitido pela primeira vez na noite de 4 de Dezembro de 2008 pela NBC como o 41.° episódio de 30 Rock.[1] Naquela noite, de acordo com os dados publicados pelo serviço de mediação de audiências Nielsen Ratings, foi assistido por uma média de 7,20 milhões de agregados familiares norte-americanos e recebeu a classificação de 3,4 e oito de share no perfil demográfico dos telespectadores entre os dezoito aos 49 anos de idade. Isso significa que foi visto por 3,4 por cento de todas as pessoas de dezoito a 49 anos de idade, e por oito por cento de todas as pessoas de dezoito a 49 anos de idade que estavam assistindo a televisão no momento da transmissão.[20] Por entre os outros programas transmitidos no horário nobre daquela noite, 30 Rock teve a segunda classificação mais alta da NBC no perfil demográfico dos telespectadores masculinos entre os dezoito aos 49 anos de idade. No perfil demográfico dos telespectadores entre as idades de dezoito aos 34, ocupou o segundo lugar, enquanto no bastante competitivo dos homens entre as mesmas idades, ocupou o primeiro. No perfil demográfico dos telespectadores entre as idades de dezoito aos 34, 30 Rock foi o nono programa mais assistido da semana.[20] Análises da crítica
Para Robert Canning, analista de televisão do portal britânico IGN, "... a verdadeira razão para assistir [a este episódio] foi, como sempre, Tina Fey e Alec Baldwin e suas performances cómicas fantásticas." Canning mostrou apreço geral pelo episódio, com excepção à trama "palerma" de Tracy, Jenna e Kenneth.[22] Alan Sepinwall, colunista de televisão do jornal The Star-Ledger, sentiu que ver Jack assumir a persona de Larry Braverman "deu a Baldwin a chance de interpretar uma variedade deliciosamente pateta daqueles vislumbres ocasionais que temos de um Jack feliz,"[18] assim como o crítico Bob Sassone, que apesar de ter opinado favoravelmente acerca da ida de Jack à reunião na sua análise para a coluna televisiva TV Squad do portal AOL, gostou muito mais de tê-lo visto a personificar Larry Braverman, um ponto descrito por si como um "dispositivo de enredo bem usado" e "tornado credível" por Baldwin.[17] No seu comentário para a revista digital de entretenimento TV Guide, Matt Webb Mitovich observou "Reunion" como um episódio "amável,"[16] enquanto na sua avaliação para a revista electrónica Entertainment Weekly, Jeff Labrecque sentiu que este foi o primeiro episódio da terceira temporada no qual "o seriado se beneficiou da atenção redobrada nas suas personagens principais. A história da reunião foi tão forte, e o final de Carrie foi tão inspirado, que espero que os índices de audiência reflitam positivamente e encorajam a continuidade dessa tendência criativa.[21] Gaye Birch, para o blogue de televisão Den of Geek, opinou que "este foi outro episódio excelente que prova que o programa não precisa de uma estrela convidada de grande nome para ter sucesso. É composto por um elenco tão fantástico, incluindo apenas alguns regulares a cada semana, que é suficiente para muita risada."[27] Na sua análise para o jornal de entretenimento A.V. Club, o repórter Nathan Rabin exprimiu ter ficado "muito mais entretido" pela "raiva ainda fervente" de Rob Sussman contra Liz, porque ele "providenciou muitas das grandes risadas do episódio." Porém, achou o segundo enredo "um pouco decepcionante, embora eu achasse que havia um elemento meta-textual puro," mas escreveu que "conseguiu algumas boas sequências do narcisismo insípido dos actores, mas prometeu mais do que poderia entregar.[19] Para o jornalista Rick Porter, da coluna It Happened Last Night do portal televisivo norte-americano Zap2it, apesar da "lista-com-A-garrafal de estrelas convidadas," "Reunion" levou 30 Rock "de volta às personagens raízes... e [o programa] deu-nos provavelmente o melhor episódio da temporada."[26] James Poniewozik, colaborador do tablóide norte-americano Time, opinou que este episódio foi "muito bom" e "engraçado da maneira comum de 30 Rock."[25] Na sua análise para o periódico digital Slant Magazine, Tom Stempel também comentou positivamente, afirmando que este "não foi o seu episódio de reunião habitual. E para torná-lo ainda melhor, não houve uma estrela convidada de grande nome à vista. Agora que Oprah, Jennifer e Steve deram o pontapé inicial na audiência de 30 Rock, o seriado voltar a fazer o que faz de melhor."[24] Não obstante, nem todas as opiniões foram positivas, como a de Jeremy Medina para a revista digital Paste, para quem "Reunion" foi "essencialmente normal (especialmente no seu retrato de Liz)," mas não gostou de Liz ter sido retratada sob uma "luz desagradável" e os insultos que proferiu aos seus antigos colegas na reunião do ensino secundário "pareceram um pouco incomuns e pouco lisonjeiros para a sua personagem."[23] Prémios e nomeaçõesNa 61.ª cerimónia anual dos Prémios Emmy do horário nobre, decorrida na noite de 20 de Setembro de 2009, o desempenho de Fey rendeu-lhe uma nomeação na categoria Melhor Actriz em Série de Comédia, a qual perdeu para a actriz Toni Collette pelo seu trabalho como Tara Gregson no episódio piloto do seriado As Taras de Tara. A realizadora Beth McCarthy-Miller também recebeu uma nomeação, para Melhor Realização em Série de Comédia, categoria na qual concorria contra os seus colegas Millicent Shelton por "Apollo, Apollo" e Todd Holland por "Generalissimo." Porém, tambem perdeu para Jeffrey Blitz pelo seu trabalho na realização de "Stress Relief" para The Office. Não obstante, o argumentista Matt Hubbard saiu vencedor pelo seu trabalho em "Reunion," na categoria Melhor Guião em Série de Comédia, a segunda vez consecutiva para 30 Rock. "Reunion" rendeu a 30 Rock também o seu terceiro Emmy consecutivo, e último, na categoria Melhor Série de Comédia.[28] Na noite de 20 de Fevereiro de 2010, Hubbard recebeu outra nomeação para Melhor Comédia Episódica na 62.ª cerimónia anual dos Prémios da Associação de Guionistas Norte-americanos, assim como McCarthy-Miller para Melhor Realização em Série de Comédia na 61.ª cerimónia anual dos Prémios da Associação de Realizadores Norte-americanos, na qual concorria contra "Do-Over." Porém, perderam em ambas; Hubbard perdeu para um empate entre o trabalho do colega Robert Carlock em "Apollo, Apollo" e de Steven Levitan e Christopher Lloyd no episódio piloto de Uma Família Muito Moderna, enquanto McCarthy-Miller perdeu para o realizador Paul Feig pelo seu trabalho no episódio "Dinner Party" de The Office.[29][30] Na 59.ª cerimónia anual dos Prémios da Associação de Editores de Cinema Norte-americanos, a editora Meg Reticker venceu na categoria Melhor Série de Comédia Editada para Televisão Não-Comercial.[31] Notas de rodapé
Ligações externas
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