Represa de Jurumirim
A Usina Hidrelétrica de Jurumirim (Armando Avellanal Laydner) fica no estado de São Paulo, sendo formada pelo represamento do rio Paranapanema. Banha dez municípios no centro-sul do estado, onde à sua margem direita fica o município de Cerqueira César e à sua margem esquerda o município de Piraju, com acesso pela SP-261. Foi controlada e operada pela Duke Energy até 2017, quando foi adquirida pela sucursal brasileira da multinacional chinesa China Three Gorges Corporation (CTG), por meio de sua subsidiária CTG Brasil.[1] CaracterísticasO início das obras de construção foi em 1956 e a última máquina instalada foi em 1962, construída e montada pela Construtora Servix. O nome Jurumirim vem do tupi e significa "foz pequena". A usina possui uma potência instalada de 98.000 kW, por meio de duas turbinas do tipo Kaplan, a partir de um desnível de 30,9 m. Seu reservatório inunda uma área de até 449 Km2.[2][3] Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o lago da Usina Hidrelétrica de Jurumirim é capaz de armazenar 2% do volume represável pelos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro Oeste, o que representa 34,42% do armazenamento de água do sub-sistema do Rio Paranapanema[4] A bacia hidrográfica tem uma área de 17.800 km². Tem cerca de cem quilômetros de comprimento e em alguns trechos ultrapassa três quilômetros de largura. A represa tem um reservatório com área de 449 km², contendo um volume de água quase quatro vezes maior que o da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro e tem uma descarga de 1.790 m³/s. A geração de energia elétrica é a principal finalidade, mas também tem o propósito de acúmulo de água para fornecimento as demais usinas do rio Paranapanema, que são na ordem em direção ao rio Paraná: Chavantes, Salto Grande, Canoas II, Canoas I, Capivara, Taquaruçu e Rosana. Todas elas também são gerenciadas pela empresa CTG Brasil. Municípios banhadosVer tambémGaleria de fotos
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