Quintana Nota: Para outros significados, veja Quintana (desambiguação).
Quintana é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º04'21" sul e a uma longitude 50º18'27" oeste, estando a uma altitude de 595 metros. A população da cidade chegou a 7.038 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 17,22% em comparação com o Censo de 2010. Os resultados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Possui uma área de 320,62 km². HistóriaQuintana recebeu status de município pelo decreto-lei estadual nº 14334 de 30 de novembro de 1944, com território desmembrado do município de Pompeia.[4] Em 1916, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro elaborou um projeto para prolongamento de seus trilhos, (implantados cinco anos depois), a partir de Piratininga, em direção ao rio Paraná. Nessa época, em virtude das facilidades proporcionadas pela Ferrovia, muitas famílias adquiriram terras ao longo da faixa entre os rios do Peixe e Feio, tendo um grupo de povoadores aí adquirido em 1918, uma gleba, onde fixaram-se por volta de 1923, estabelecendo lavouras cafeeiras e a criação de gado vacum e suíno. Destacaram-se entre os primeiros povoadores João Villadangos; Francisco Moreira Sobrinho; Sebastião Leme Soares; José Duarte Moreira; Fortunato da Cruz Campante e Daniel Ragazzi, entre outros que fundaram uma pequena povoação de rápido crescimento, principalmente após a migração nordestina que adquiriu pequenas áreas das que foram loteadas. A capela erguida em louvor a São João foi inaugurada em 1936, e em 4 de janeiro de 1940 foi instalada a estação da Companhia Paulista, que seguindo sua tradição de nomear as localidades em ordem alfabética (Alba, Bauru, etc.), a denominou Quintana, devido ter-se iniciado em uma pequena propriedade, que os antigos denominavam de "quintal" ou "pequena quinta" (fazenda), evoluindo depois para o topônimo "quintana". Como loteamento, que deu origem a Vila Santa Amélia, criado pela Sociedade Agrícola Resende ltda, grande número de casas foram construídas a fim de alojar os trabalhadores rurais que iam se empregar na fazenda de café da companhia. Formação AdministrativaDistrito criado com a denominação de Quintana, por Lei Estadual no 2642, de 15 de janeiro de 1936, no Município de Glicério. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, Quintana é Distrito judiciário do Município de Glicério. Lei no 2891, de 4 de junho de 1937, transfere o Distrito de Quintana do município de Glicério para o de Marília. No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual no 9073, de 31 de março de 1938, o Distrito figura no Município de Marília. Pelo Decreto-lei Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, o Distrito de Quintana foi transferido do Município de Marília para o Município de Pompeia, onde figura em 1939-1943. Elevado à categoria de município com a denominação de Quintana, por Decreto-lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, desmembrado de Pompeia, com sede na vila do mesmo nome. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 1 de janeiro de 1945. No quadro fixado, pelo referido Decreto-lei Estadual no 14334, para vigorar em 1945-1948, o município ficou composto do Distrito Sede e pertence ao têrmo e comarca de Pompea permanece apenas com Distrito Sede, comarca de Pompeia. No quadro fixado pela Lei Estadual no 233, de 24-XII-1948 para 1949-1953, o município é constituído de 2 Distritos: Quintana e Pontana, pela Lei Estadual no 2456, de 30-XII-1953 que fixou o quadro territorial para 1954-1958, comarca de Pompeia. Lei Estadual no 5285, de 18 de fevereiro de 1959, o Distrito de Pontana por extinto, indo seu território incorporado ao Distrito de Quintana. Pelo Acórdão do Supremo Tribunal Federal. Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.[5] GeografiaDemografiaDensidade demográfica (hab./km²): 22,07 Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 22,65 Expectativa de vida (anos): 69,96 Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,06 Taxa de alfabetização: 85, 44% Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010]: 98,1 [6] Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,741
(Fonte: IPEADATA) Hidrografia
RodoviasComunicaçõesA cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[7], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que inaugurou a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[8], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[9] para suas operações de telefonia fixa. Administração
ReligiãoO Cristianismo se faz presente na cidade da seguinte forma:[10] Igreja Católica
Igrejas EvangélicasVer tambémReferências
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