Proporção (arquitetura)Proporção é um princípio central da teoria da arquitetura e uma importante conexão entre matemática e arte. É o efeito visual da relação dos diversos objetos e espaços que compõem uma estrutura entre si e com o todo. Essas relações são frequentemente governadas por múltiplos de uma unidade padrão de comprimento conhecida como "módulo".[1] A proporção na arquitetura foi discutida por Vitrúvio, Leon Battista Alberti, Andrea Palladio e Le Corbusier entre outros.[carece de fontes] VitrúvioA arquitetura na antiguidade romana raramente era documentada, exceto nos escritos do tratado de Vitrúvio De architectura. Vitrúvio serviu como engenheiro sob Júlio César durante as primeiras Guerras Gálicas (58–50 a.C.). O tratado foi dedicado ao imperador Augusto. Como Vitrúvio definiu o conceito nos primeiros capítulos do tratado, ele mencionou os três pré-requisitos da arquitetura: firmeza (firmitas), funcionalidade (utilitas) e beleza (venustas), que exigem que os arquitetos estejam munidos de um tipo variado de aprendizagem e conhecimento de vários ramos. Além disso, Vitrúvio identificou os "Seis Princípios do Design" como ordem (ordinatio), disposição (dispositio), proporção (euritmia), simetria (simetria), propriedade ( decor) e economia (distributio). Entre os seis princípios, a proporção se inter-relaciona e suporta todos os outros fatores em formas geométricas e proporções aritméticas.[2] A palavra simetria, nos tempos antigos significava algo mais intimamente relacionado à "harmonia matemática"[3] e proporções mensuráveis. Vitrúvio tentou descrever a sua teoria na composição do corpo humano, ao qual ele se referiu como proporção perfeita ou áurea. Os princípios dos dígitos das unidades de medida, pés e côvado também vieram das dimensões do Homem Vitruviano. Mais especificamente, Vitrúvio usou a altura total de 1,80 metro de uma pessoa, e cada parte do corpo assume uma proporção diferente. Por exemplo, o rosto tem cerca de 1/10 da altura total e a cabeça tem cerca de 1/8 da altura total.[3] Vitrúvio usou essas proporções para provar que a composição das ordens clássicas imitava o corpo humano, garantindo assim a harmonização estética quando as pessoas visualizavam as colunas arquitetónicas.[2] Arquitetura ClássicaNa arquitetura clássica, o módulo foi estabelecido como o raio do fuste inferior de uma coluna clássica, com proporções expressas como uma fração ou múltiplo desse módulo.[4] Le CorbusierNo seu Le Modulor (1948), Le Corbusier apresentou um sistema de proporções que usava a proporção áurea e um homem com o braço levantado como módulos escaláveis de proporção.[carece de fontes] Ver tambémReferências
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