Programa ProgressPROGRESS é o programa comunitário para o emprego e a solidariedade social (em inglês, Community Programme for Employment and Solidarity). Baseando-se nas conclusões do Conselho Europeu extraordinário de 23 e 24 de Março de 2000, em Lisboa, que definiu uma estratégia para o desenvolvimento económico europeu ligada ao investimento em inovação e conhecimento, o programa PROGRESS foi oficialmente lançado em 2006, na sequência de decisão adoptada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. Abrangendo o período compreendido entre 2007 e 2013, o programa visa apoiar financeiramente a realização dos objectivos da União Europeia nos domínios do emprego, dos assuntos sociais e da igualdade de oportunidades, tal como definidos na Agenda Social, enquadrando-se ainda no plano de execução da Estratégia de Lisboa para o crescimento e o emprego. AntecedentesDurante o Conselho Europeu extraordinário de 23 e 24 de Março de 2000, em Lisboa, em resposta aos novos condicionalismos que derivaram da crise económica mundial, ficou decidida uma estratégia para o desenvolvimento económico europeu ligada ao investimento em inovação e conhecimento.[1] Os Estados-Membros identificaram quatro domínios nos quais era essencial a divulgação a nível europeu das boas práticas nacionais. Para relançar o emprego na Europa considerou-se ser indispensável:
Consequentemente, em 2006, nasceu o programa comunitário para o emprego e a solidariedade social - PROGRESS, o principal instrumento de políticas de emprego na Europa, projectado para abranger o período compreendido entre 2007 e 2013.[2] O orçamento proposto é, actualmente, de 683 250 000 milhões de euros,[3] sendo que a repartição financeira entre as diversas vertentes deverá respeitar os seguintes limites mínimos:
Além disso, em 2010 foi criado um novo instrumento de microfinanciamento “Progress” para o emprego e a inclusão social,[4] dispondo de um orçamento de 60 milhões de euros destinado a financiar:
ObjectivosO programa PROGRESS tem por objectivo apoiar a organização de intercâmbios de políticas, boas práticas e abordagens inovadoras, promovendo a aprendizagem mútua no contexto da estratégia de protecção e inclusão sociais. Os objectivos gerais do programa são seis:
Este programa divide-se em cinco vertentes: Emprego: através de estudos e intercâmbios de políticas europeias, pretende-se manter o programa em diálogo com a Estratégia Europeia de Emprego e divulgá-lo. Protecção social e inclusão social: através de estudos e intercâmbios de políticas europeias, pretende-se desenvolver redes de aprendizagem mútua sobre estes temas. Condições de trabalho: com estudos e divulgação junto dos públicos profissionais, levar a uma divulgação sobre as melhorias das condições de segurança e saúde a nível laboral. Luta contra a discriminação e diversidade: lutar contra a discriminação através da ligação não só entre políticas europeias e organismos europeus, como também através da sociedade civil (ONGs). Igualdade entre homens e mulheres: desenvolver o contacto entre estados membros e entre profissionais para promover o debate desta problemática a nível europeu, baseando-se sempre em estudos e intercâmbios de políticas europeias. O programa financia sobretudo, acções de investigação e partilha de conhecimentos entre os Estados-Membros, feitas pela sociedade civil ou instituições dos Estados-Membros (podendo mesmo participar países exteriores à UE, mas pertencentes à EFTA/EEE) Referências
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