Praça de Luís de Camões

 Nota: Não confundir com Praça Luís de Camões.

Praça de Luís de Camões
Freguesia(s) Misericórdia
Antiga(s) freguesia(s): Encarnação
Lugar, Bairro: Bairro Alto
Nomeação 12 de outubro de 1860
Homenagem a Luís de Camões
Designação anterior Largo das Duas Igrejas
Praça do Loreto
Praça de Luís de Camões está localizado em: Lisboa
Praça de Luís de Camões
Localização da Praça de Luís de Camões em Lisboa

A Praça de Luís de Camões, coloquialmente Largo de Camões, localiza-se no Chiado, na freguesia da Misericórdia (até 2013 na freguesia da Encarnação), em Lisboa.

A sua toponímia deve-se por ter sido vontade de ser aí instalada uma estátua ao poeta d'Os Lusíadas, inaugurada em 9 de outubro de 1867, impulsionada pela vontade de enaltecer o patriotismo pela Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640.

Nela localiza-se o consulado-geral do Brasil na capital portuguesa e o Ministério da Economia.

Estátua de Luís de Camões

Monumento ao poeta na Praça de Luís de Camões, no Bairro Alto, em Lisboa.

A estátua de Luís de Camões é do escultor Vítor Bastos e foi inaugurada a 9 de outubro de 1867 com financiamento de duas subscrições públicas, uma delas presidida pelo duque de Saldanha, e um subsídio do governo.[1] A figura é de bronze e tem 4 metros de altura, assente sobre um pedestal octogonal rodeado por oito estátuas em pedra de lioz com 2,40 metros de altura.[1] Representam vultos notáveis da cultura e das letras dos Séculos XV e XVI: o historiador e cronista Fernão Lopes, o cosmógrafo Pedro Nunes, o cronista Gomes Eanes de Azurara, os historiadores João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda e os poetas Vasco Mouzinho de Quevedo, Jerónimo Corte-Real e Francisco Sá de Menezes.[2] O monumento a Camões é o mais antigo de Lisboa dentro do seu género, sendo mais moderno apenas do que a estátua equestre de D. José I.[3]

Placa Intermodal

A praça constitui um cruzamento de carreiras dos serviços regulares da Carris.

A Praça Luís de Camões é ponto de passagem das seguintes carreiras da Carris:

  • 24E Pç. Luís Camões ⇄ Campolide
  • 28E Martim Moniz ⇄ Prazeres (Cemitério)
  • 202 Cais do Sodré ⇄ Linda-a-Velha
  • 758 Cais do Sodré ⇄ Portas de Benfica

Referências

  1. a b Ramada Curto, Diogo (27 de dezembro de 2024). «Camões no nosso tempo e no seu». Expresso (2722). pp. 30–35. Consultado em 27 de dezembro de 2024 
  2. Gazeta dos Caminhos de Ferro n.º 1057, 1 de Janeiro de 1932, pág. 17.
  3. Academia Nacional de Belas-Artes; José-Augusto França (1976). «Do Cais do Sodré ao Rato». Lisboa Oitocentista. Contribuição para as Manifestações do Ano Europeu do Património Arquitectónico (1975) 1.ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. p. 13 

Ligações externas


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