Ponto Belo
Ponto Belo é um município brasileiro do estado do Espírito Santo. Sua população estimada em 2014 era de 6.437 habitantes. Atualmente Ponto Belo faz parte da lista de menores municípios do estado do Espírito Santo, Brasil. DadosO Município de Ponto Belo está localizado na microrregião do Extremo Norte do Espírito Santo, ocupando uma área de 401 quilômetros quadrados, distando 357 km da capital (Vitória). Apresentando altitude de 270 metros. Latitude 18° 07' 22" S e longitude 40° 32' 24" W.Gr. HistóriaO município de Ponto Belo foi emancipado através da Lei nº 4.894/94, de 30 de março de 1994, desmembrando-se do município vizinho de Mucurici, sua instalação se deu em 1 de janeiro de 1997. Este Município teve como pioneiros, entre outros, o Senhor Sebastião José Rabelo e o Senhor Manoel Pereira Sena. Segundo estes moradores, as pessoas que aqui chegaram por volta da década de 1940 vieram dos mais diversos lugares, principalmente dos Estados de Minas Gerais e Bahia. Vinham em busca de melhoria de vida e aqui se instalaram. Na época predominava a exploração de Madeiras de Lei. Os pioneiros instalaram-se em plena Mata Atlântica para explorar madeira e com tempo foram erguendo pequenas povoações que deu origem ao Município de Ponto Belo. O nome dado foi originário de um pequeno estabelecimento por onde passavam pessoas para fazer suas primeiras refeições; este estabelecimento recebeu o nome de Ponto Belo devido a localização e a paisagem que oferecia aos seus transeuntes. SímbolosHinoEm 15 de julho de 1999, por iniciativa do então prefeito municipal Jaime Santos de Oliveira (in memorian), o município de Ponto Belo realizou um concurso na sede da Secretaria Municipal de Educação, para escolha do Hino Oficial de Ponto Belo, onde tiveram as seguintes pontuações:
Assim, saiu vencedor a letra e música de autoria dos professores José Carlos Paim, Alessandra Fonseca, Solange Gomes e Jeilson Sant'ana, que receberam 144 pontos. A Comissão Julgadora, formada por cidadãos de ilibada formação intelectual e moral, teve a grandeza de descobrir, na letra e música dos professores, princípios que os cidadãos estavam procurando. Seus versos simples, em estrofes compactas, souberam explorar a linguagem gentílica, cheios de um simbolismo enaltecedor dos valores da terra e sua gente. Eis aí o Discurso proferido por um dos compositores do hino vencedor, no dia do concurso, antes de cantar o hino concorrente: DISCURSO AO HINO PONTO-BELENSE Porto-belenses ouça a música sagrada É a voz de Ponto Belo que fala ao coração! E que defenderás até com a própria morte! Ela te lembra o pavilhão querido É a voz do Civismo da terra natal Autor. José Carlos Paim - Julho de 1999. Na época, houve gravação de um CD cantado e play-back, matéria veiculada em jornal inclusive com a publicação do hino vencedor, confecção de um Hinário contendo o Hino Nacional Brasileiro, o Hino Oficial do estado do ES e o Hino Oficial de Ponto Belo, récem-eleito. Na Câmara Municipal o hino foi apresentado ao vivo pelos compositores pela primeira vez no dia 16 de Agosto de 1999, a convite da então presidente daquela Casa de Leis, Sra. Maria da Conceição Guese. Os vencedores apresentaram o referido hino em praça pública pela primeira vez no dia 11 de Agosto de 1999 às 08:35 h, no evento denominado Primeira Festa do Estudante de Ponto Belo, sob organização da Secretaria Municipal de Educação. "Além de Ponto Belo ganhar um Hino Oficial, o concurso superou as expectativas, pois através dele _ disse Lesse, organizadora de eventos culturais do município_ a população pode conhecer melhor o talento dos jovens compositores e músicos". A secretária municipal de educação, Niusarte Virgínia Pinheiro, classificou o evento como "um marco para a história do município, que agora tem o seu hino". A lei que Institui como Hino oficial de Ponto Belo a letra dos Compositores vencedores do Concurso citado acima, foi votada em outubro de 2005 pela Câmara Municipal de Ponto Belo, e sancionada pelo Prefeito Municipal, Sr. Jaime Santos de Oliveira Junior, sob número 171. BandeiraNesta mesma data foi feita a Eleição da Bandeira do Município, tendo como vencedores os senhores Elizeu Aguilar e João Carlos Pinheiros. Dados Gerais
Fonte: IBGE - Censo 2010
Fonte: IBGE - Censo 2010 Estrutura Etária:
Fonte: IBGE - Censo 2010
Fonte: (TRE/2002)
Estrutura
Fonte: IBGE - Censo Demográfico - 2000
Fonte: IBGE - Censo Demográfico- 2000
Fonte: Escelsa » Comunicação Telecomunicações: operadoras - Telemar, Telefônica e ATL.
Fonte: Telemar » Estruturas do Estado Estruturas do estado (e do governo federal) presentes no município:
Indicadores de Renda e Desigualdade (2000)
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano. PNUD/ONU.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano. PNUD/ONU. Acesso a Bens de Consumo Duráveis:
» Principais Empresas / Negócios: Empresas (Unidades -2001)
Empregos Formais (2001)
» Educação
» Outros Dados:
Setor Agropecuário Segundo dados do Incaper, o município possui uma área plantada de 475 ha de café com produção de 4.000 sacas/ano. A mandioca é cultivada em uma área de 600 ha, produzindo 8.000 ton./ano. Existem áreas plantadas com coco (40 ha); mamão (35 ha) e macadâmia (50 ha), que ainda não se encontram em fase de produção. A pecuária existente no município é composta por 38.421 cabeças, gerando 6 milhões de litros de leite/ano e 2.100 ton./ano de carne. A forma de gestão predominante é a agricultura familiar. O ponto de estrangulamento consiste na falta da estrutura adequada de apoio à área rural, acarretando problemas de acesso, de abastecimento de água e mecanização. A estrutura fundiária de Ponto Belo está representada em 52,5% por estabelecimentos de 0-50 ha e em 41,5% por estabelecimentos de 50-500 ha. Os maiores de 500 ha correspondem a 6% do total. Setor Industrial O município conta com apenas 11 indústrias que contratam 54 pessoas. Os gêneros mais importantes são o da extrativa mineral e o de alimentos com 5 e 4 unidades respectivamente. Potencialidades de Negócios no Município De acordo com a Incaper, o município possui potencialidades no desenvolvimento da pecuária, da cafeicultura e fruticultura. Nos intervalos rochosos das regiões oeste e sudoeste existe solo de boa estrutura e boa fertilidade, favorável ao desenvolvimento da olericultura em nível de pequenas explorações. Um fator limitante é a periodicidade das nascentes, ressaltando a escassez dos recursos hídricos nesta região. Referências
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