Ponciano dos Santos
Ponciano Stenzel dos Santos (Osório, 30 de julho de 1902 – Rio Grande do Sul, 14 de novembro de 1987) foi um padre, professor e político brasileiro, filho de Avelino dos Santos Stenzel e de Maria Cecília Stenzel. Militante integralista, exerceu mandatos de vereador e de deputado federal.[1][2] BiografiaFrequentou o Seminário Provincial do Rio Grande do Sul, em São Leopoldo. Após a ordenação foi Professor de Filosofia no Instituto Rio-Grandense de Letras e fiscal do ensino secundário. Foi transferido para Vitória, onde iniciou sua carreira política sendo eleito vereador em 1934, pela Ação Integralista Brasileira (AIB), movimento nacionalista e anticomunista, que defendia um Estado Corporativo e cristão contra o liberalismo, o materialismo e o cosmopolitismo, liderado por Plínio Salgado.[2] Chegou pertencer à Câmara dos Quatrocentos, órgão de assessoramento da chefia nacional da AIB, composto por personalidades das "diversas províncias integralistas"[3], sendo um dos sete padres que integraram este órgão.[2] Após o fim da ditadura do Estado Novo, liderou a organização do Partido de Representação Popular (PRP) no Espírito Santo, legenda que sucedeu a AIB e reagrupou o Integralismo[4]. Voltou a exercer o cargo de vereador de Vitória entre 1947 e 1949 e de vereador de Cachoeiro do Itapemirim entre 1949 e 1951.[1] Em outubro de 1950, foi eleito deputado federal pelo Espírito Santo na legenda do PRP, sendo reeleito nas eleições de 1954.[2] Durante seus dois mandatos como deputado federal, atuou como líder do PRP na câmara, vice-líder do PRP e também como vice-líder da maioria.[1] Nas eleições gerais de 1958, concorreu a uma vaga no Senado Federal pelo PRP, mas não conseguiu se eleger. Deixou a Câmara dos Deputados em janeiro de 1959, ao final do mandato. Nas eleições de outubro de 1962, foi novamente candidato a deputado federal, terminando como suplente. Desde então, ele deixou a carreira política para focar no sacerdócio e no estudo da psicologia, no subúrbio carioca da Piedade. Faleceu em 14 de novembro de 1987, na cidade do Rio de Janeiro.[2] Referências
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