Pleocyemata é uma subordem de crustáceosdecápodes que inclui os vários tipos de camarões, além dos caranguejos, lagostins, lagostas e outras formas similares. A subordem Pleocyemata tem como grupo irmão a subordem Dendrobranchiata, caracterizada por apresentar dendrobrânquias.
Esta subordem foi criada para substituir a antiga classificação, a todas os títulos artificial, que dividia os decápodes em dois grupos: (1) o grupo Natantia, com os decápodes nadadores; e (2) o grupo Reptantia, com os decápodes reptantes.[2] Apesar destes termos terem sido amplamente abandonados como táxons formais, ainda servem um propósito descritivo útil (da mesma forma como os adjetivos errantes e sedentários que se prestam aos anelídeos poliquetos), pelo que menções a «decápodes natantes» e «decápodes reptantes» são ainda frequentemente encontradas na literatura.[3]
Os membros deste subordem partilham numerosas características, sendo a mais importante, e a que dá nome ao grupo, a incubação dos ovosfecundados pela fêmea mantendo-os retidos por adesão aos pleópodes (pernas nadadoras) até à eclosão. Os ovos eclodem em algum estágio posterior à larva náuplio.
Taxonomia
Instituída por Martin Burkenroad em 1963,[4] a classificação de Burkenroad substituiu as precedentes subordens Natantia e Reptantia com os grupos monofiléticos Dendrobranchiata e Pleocyemata. O grupo Pleocyemata agrupa todos os componentes de Reptantia, incluindo Stenopodidea e Caridea. A subordem inclui as seguintes infraordens e superfamílias:[5]
↑Burkenroad, M. D. (1963). «The evolution of the Eucarida (Crustacea, Eumalacostraca), in relation to the fossil record». Tulane Studies in Geology. 2 (1): 1–17
↑Burkenroad, M. D. (1963). «The evolution of the Eucarida (Crustacea, Eumalacostraca), in relation to the fossil record». Tulane Studies in Geology,. 2 (1): 1–17
↑Brusca, R.C. & G.J. Brusca, 2007. Invertebrados, p. 549. Segunda edição. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro.
↑Burkenroad, M. D. (1963). «The evolution of the Eucarida (Crustacea, Eumalacostraca), in relation to the fossil record». Tulane Studies in Geology. 2 (1): 1–17