Pintassilgo-de-barriga-amarela
O pintassilgo-de-barriga-amarela (Spinus xanthogastrus[1] ou Carduelis xanthogastra) é um pequeno pássaro da família Fringillidae. Presente no Sul da Costa Rica, Sul do Equador, Bolívia, e nas terras altas do Noroeste da Venezuela. DescriçãoO pintassilgo de barriga-amarela tem um comprimento de 11 a 12 cm e um peso de cerca de 12g. O macho apresenta a cabeça, o pescoço, o dorso e a parte superior do peito de um negro brilhante, o ventre, o uropígio e a parte inferior do peito são amarelos. As asas são pretas com uma banda amarela e a cauda é também preta com penas amarelas. O bico é cinzento escuro. A fêmea substitui o preto do macho por verde-oliva com o peito e a barriga amarelo-pálido e o uropígio branco.[2] DistribuiçãoDistribui-se por sete países em bolsas isoladas (Costa Rica, Panamá, Equador, Colômbia, Peru, Venezuela e Bolívia). TaxonomiaDescoberto por du Bus de Gisignies, em 1855, na Colômbia tendo-lhe dado o nome de Chrysomitris xanthogastra. Recentemente foi proposto incluir esta espécie nos géneros Spinus ou Sporagra, [3] sendo atualmente classificado no género Spinus Subespécies e sua distribuiçãoConsideram-se 2 subespécies:[3][1]
HabitatPodemos encontrá-lo em zonas temperadas de montanha especialmente em bosques de carvalhos a altitudes de 800 a 3000m.[4] Habita também as clareiras das florestas húmidas, as plantações e prados de montanha. AlimentaçãoAlimenta-se principalmente de insectos, de flores de carvalho, de sementes de plantas herbáceas da família das asteráceas[4] (bidens pilosa, tasneirinha, cardo). Também consome sementes de colza, bagas de árvores e arbustos e frutos de cecropia. NidificaçãoA fêmea põe 3 a 5 ovos esbranquiçados com pintas castanho-avermelhadas[2] num ninho em forma de taça, construído com raízes, cascas de árvores e líquenes, a uma altura de 2,4 a 3,7 m, entre a densa folhagem de árvores.[4] As crias nascem ao fim de 13 dias e são alimentadas pelos progenitores com sementes e insectos durante cerca de 40 dias.[2] FilogeniaFoi obtida por Antonio Arnaiz-Villena et al.[5] Referências
Ligações externas
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