Peter Brook
Peter Stephen Paul Brook (Londres, 21 de março de 1925 – Paris, 2 de julho de 2022) foi um diretor de teatro e cinema britânico. CarreiraEstudou no Magdalen College, na Universidade de Oxford. Um dos mais respeitados profissionais de teatro da atualidade. Nasceu em Londres e estuda em Oxford. Começou a se interessar por teatro ainda na universidade, época em que foi influenciado pelo trabalho de dramaturgos como Bertolt Brecht e Antonin Artaud. Propõe um teatro de caracterização psicológica dos personagens que torne visível a "invisível" alma humana. Procurou também imprimir caráter crítico e polêmico às montagens, substituindo a passividade do espectador pela participação do público no espetáculo. Fez sucesso a partir de 1955, quando dirigiu o ator Laurence Olivier na montagem de Titus Andronicus, de Shakespeare. A partir de 1962, tornou-se co-diretor da tradicional Royal Shakespeare Company, ao lado de Peter Hall. Nos anos 70, fundou em Paris o Centro de Pesquisa Teatral. Sua carreira é marcada por encenação de peças no circuito teatral nova-iorquino do West End e da Broadway, além de em Paris e Londres. Levou o teatro e a literatura para o cinema com A Sombra da Forca (1953), peça de John Gay, Moderato Cantabile (1960), romance de Marguerite Duras, e O Senhor das Moscas (1962), romance de William Golding. Em 1966 montou Marat-Sade, de Peter Weiss, cuja filmagem também dirigiu. Em 1966, foi agraciado com o Tony Award de melhor direção em peça de teatro pelo seu trabalho em Marat/Sade.[1] Em 1968 transferiu-se para Paris e funda o Centro Internacional de Criação Teatral, no qual trabalhou até na direção de atores e em novas montagens.[carece de fontes] Em 1971, recebeu novamente o Tony na mesma categoria, dessa vez por dirigir A Midsummer Night's Dream.[2] Seu último sucesso no cinema foi o filme Marabharata, de 1995. Tem dois filhos: Irina Brook e Simon Brook. A 26 de abril de 1991, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de Portugal.[3] Morreu em 2 de julho de 2022, aos 97 anos de idade, em Paris.[4] Principais trabalhosPeças teatrais
Filmes
("É um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, onde conta a história da Batalha de Kurukshetra") Autobiografia
Memórias
The empty space Outros trabalhos
Referências
BibliografiaBrook, Peter (2007), O Espaço Vazio, Lisboa: Orfeu Negro. |