Pery Igel
Pery Igel (27 de novembro de 1921 — 24 de setembro de 1998) foi um empresário brasileiro. Pery foi o segundo presidente do Ultra, em sucessão a seu pai e fundador, Ernesto Igel. Pery Igel destacou-se como empreendedor, dando início na década de 1960 ao processo de criação e desenvolvimento de novos negócios a partir da Ultragaz, o que resultou na transformação do Ultra em uma companhia multinegócios.[1] [2][3][4] Igel foi um dos mais destacados financiadores da Operação Bandeirante,[5] sendo um dos homenageados por sua colaboração pelo chefe do Estado-Maior do II Exército, general Ernani Ayrosa, em 9 de dezembro de 1970.[6] BiografiaPery Igel foi controlador do Ultra e seu segundo presidente. Assumiu a direção das empresas criadas por seu pai, Ernesto Igel, em 1959. Após dois anos como presidente, Pery transferiu sua sede administrativa para São Paulo.[4] Sob a gestão de Pery, o Ultra iniciou seu processo de criação de novos negócios. Datam de seu período à frente da companhia o início das operações da Oxiteno e da Ultracargo, dois dos cinco negócios que hoje compõem o Ultra, junto com a Ultragaz, que deu origem à companhia, com a Ipiranga e a Extrafarma, que se juntaram ao Ultra respectivamente em 2007 e 2014. Sob sua inspiração direta, a companhia criou e posteriormente se desfez de uma série de outras atividades que deixaram de ter relação com a estratégia de longo prazo para o Ultra, tais como uma rede de varejo de eletrodomésticos (Ultralar), uma empresa de engenharia (Ultratec), uma de alimentos congelados (Supergel) e uma indústria de fertilizantes (Ultrafértil). Com o objetivo de profissionalizar a companhia, Pery Igel iniciou nos anos 70 um processo de contratação de executivos profissionais, seguido nos anos 80 de um processo de outorga de ações aos executivos sêniores para a gestão da companhia.[7] Pery Igel deixou a presidência em 1981 e indicou para a posição Paulo Cunha, até então seu vice-presidente.[2] Após deixar a presidência executiva, Pery seguiu como presidente do Conselho Administrativo do Ultra e seu principal acionista.[8] Antes de seu falecimento, em setembro de 1998, Pery Igel concluiu o processo de sucessão na liderança da companhia. Transferiu o controle acionário para uma holding, em que participaram igualmente seus familiares e os executivos administradores do Ultra.[9][10][11] Em 31 de outubro de 1996, Pery Igel perdeu o filho, Ernesto Igel, então com 27 anos, no acidente envolvendo o Fokker 100 no voo TAM 402[12]. Referências
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