Pericardite é a inflamação do pericárdio, o invólucro de tecido fibroso que envolve o coração.[7] O sintoma mais comum é dor no peito intensa de aparecimento súbito.[1] A dor pode também ser sentida nos ombros, pescoço ou costas.[1] A dor geralmente é menos forte quando se permanece em pé e mais intensa quando se está deitado ou ao respirar profundamente.[1] Entre outros possíveis sintomas estão febre, fraqueza, palpitações e falta de ar.[1] Em alguns casos os sintomas manifestam-se de forma gradual.[7]
A pericardite é uma causa relativamente pouco comum de dor no peito.[8] Em cada ano, a doença afeta cerca de 3 em cada 10 000 pessoas.[2] A doença é mais comum entre homens entre os 20 e os 50 anos de idade.[9] Cerca de 30% das pessoas afetadas manifesta mais de um episódio.[9]
Classificação
A pericardite é ainda classificada de acordo com a composição do exsudado inflamatório: seroso, purulento, fibrinoso, caseoso ou hemorrágico.
A pericardite pode ser erroneamente diagnosticada como um infarto do miocárdio, e vice-versa.
O sinal médico clássico da pericardite é um atrito de fricção pericárdica ouvido abaixo do esterno. Outros sinais incluem elevação-ST e depressão-PR no eletrocardiograma.
Causas
Dentre as diversas possíveis causas estão[10][11]:
Efeito colateral de alguns medicamentos incluindo procainamida, hidralazina, fenitoína, isoniazida e algumas drogas usadas para tratar o câncer ou suprimir o sistema imunológico
Radiação
Tratamento
O tratamento da pericardite viral faz-se através da administração de drogas anti-inflamatórias não esteróides. Os casos mais graves podem necessitar de[10]:
↑ abcdeImazio, M; Gaita, F; LeWinter, M (13 de outubro de 2015). «Evaluation and Treatment of Pericarditis: A Systematic Review.». JAMA. 314 (14): 1498–506. PMID26461998. doi:10.1001/jama.2015.12763
↑McConaghy, JR; Oza, RS (1 de fevereiro de 2013). «Outpatient diagnosis of acute chest pain in adults.». American Family Physician. 87 (3): 177–82. PMID23418761