Percepção multiestávelOs fenómenos de percepção multiestável [1] são um aspecto raro da percepção visual, caracterizados pela sequência imprevisível de mudanças subjectivas espontâneas. CausaA multiestabilidade perceptiva surge na observação de padrões visuais que são demasiado ambíguos para serem reconhecidos pelo sistema visual com uma única interpretação, em que é frequente a alternância entre dois estados perceptuais. Entre os exemplos famosos estão o cubo de Necker, a rivalidade monocular e a rivalidade binocular, mas conhecem-se muito mais fenómenos de ambiguidade visual. CaracterizaçãoAs transições entre um dos perceptos e o outro chamam-se reversões perceptivas. São casos de espontaneidade estocástica que não se permitem eliminar por esforços intencionais, embora seja possivel desenvolver um certo controlo do processo. O número das reversões varia drasticamente entre estímulos e observadores, e diz-se que são mais lentas, ou em menor quantidade, nos indivíduos com desordem bipolar.[2] ArtesPodem encontrar-se muitos exemplos de percepção multiestável na artes, sendo muito comuns na Op art e em obras de artistas, como é o caso de M. C. Escher ou Salvador Dalí. Ver tambémReferências
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