Paulo Nobre (meteorologista)
Paulo Nobre é um cientista brasileiro especializado no estudo do clima. Formou-se em Meteorologia na Universidade de São Paulo (1980), fez seu mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE, 1984), doutorado na Universidade de Maryland (1993) e pós-doutorado na Universidade de Columbia (1999).[1] Tem reconhecimento internacional na área dos estudos climáticos ligados ao aquecimento global.[2][3] Paulo Nobre é irmão dos cientistas Antônio Nobre, Carlos Nobre[4][5] e Ismael Nobre[6]. Foi secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, um do coordenadores do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais,[7] coordenador da Rede Brasileira de Pesquisas em Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA),[1] e colaborador do Atlantic Implementation Panel do projeto internacional Climate Variability and Predictability/Tropical Atlantic Variability (CLIVAR), no âmbito do World Climate Research Programme, mantido pela Organização Meteorológica Mundial, a UNESCO e o Conselho Internacional de Ciência.[8] É pesquisador do INPE, sendo o responsável pelo Grupo de Modelagem Acoplada Oceano-Atmosfera do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos.[1] É revisor do Journal of Climate,[1] membro do Conselho Diretor da Rede CLIMA,[9] colaborador do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC),[10] membro do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) e um dos autores principais do 1º Relatório do PBMC (2014), a primeira avaliação nacional de grande escala sobre os impactos do aquecimento no país.[11] Preside o Comitê Nacional do Projeto PIRATA Brasil,[1] uma cooperação entre Brasil, França e Estados Unidos para o monitoramento de variáveis dos processos de interação oceano-atmosfera no Oceano Atlântico,[12] cujos dados já foram usados em mais de 250 artigos científicos.[13] Foi um dos idealizadores e lidera a equipe que desenvolveu o Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre,[1] o primeiro modelo climático nacional, considerado um grande avanço científico, possibilitando realizar a previsão do tempo com mais precisão e estudar com mais detalhe o impacto do aquecimento sobre o Brasil e outros países da América do Sul, tornando o Brasil o único país do Hemisfério Sul a dispor de um modelo desenvolvido localmente. O modelo também contribui para o estudo do aquecimento em nível mundial é dá subsídios para as publicações do IPCC.[7] Referências
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