Patricio Aylwin
Patricio Aylwin Azócar GColL (Viña del Mar, 26 de novembro de 1918 — Santiago, 19 de abril de 2016) foi um advogado, escritor, professor e político chileno. Ele foi o primeiro presidente do Chile depois do ditador Augusto Pinochet, e sua eleição marcou a transição chilena para a democracia em 1990. Apesar da resistência de elementos do exército e do governo chileno após sua eleição, Patricio Aylwin foi firme em seu apoio à Comissão Nacional do Chile pela Verdade e Reconciliação que expôs as brutalidades sistemáticas da ditadura.[1] Advogado oriundo de uma família de juristas, Patricio Aylwin iniciou sua carreira política em 1945 como secretário da Comissão do Supremo Tribunal . Mais tarde, entre 1965 e 1973, ele serviu como senador, e em 1971 foi escolhido para ocupar o cargo de presidente do Senado. Em 1987 participou de negociações com Augusto Pinochet para aprovar reformas à Constituição de 1980.[2] Aylwin foi eleito como candidato pela Concertación. Nas eleições de 1989 teve 55,2% dos votos válidos. Ele foi o primeiro presidente democrático em 17 anos e o segundo democrata cristão, além de dar o início à transição para a democracia.[3] A 26 de agosto de 1992 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade de Portugal.[4] Possui inúmeros doutoramentos honoris causa, nomeadamente da Universidade Técnica de Lisboa. Em dezembro de 2015, sofreu uma contusão craniana, depois de cair em sua casa, após o acidente a sua saúde começou a declinar. Mais tarde, no início de abril, o ex-chefe de Estado sofreu um evento cardíaco que novamente enfraqueceu a sua saúde.[5] Ele morreu em 19 de abril de 2016, aos 97 anos.[6][7] Referências
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