Passageiro clandestino![]() ![]() Designa-se passageiro clandestino (do étimo latino clam = "escondido, oculto") uma pessoa que viaje sem autorização ou título válido num meio de transporte, como avião, autocarro/ônibus, navio, comboio/trem, camião, ou outro. Um passageiro clandestino encontra-se exposto a situações de perigo. Dado não estar legalmente a bordo de um meio de transporte, poderá passar longo tempo sem água ou alimento, ou esconder-se em local exposto aos elementos, a frio ou calor extremos, à falta de ar, e em espaço confinado, ruidoso, encontrando-se em risco de vida.[1] A seguir aos atentados de 11 de setembro de 2001, foram reforçadas medidas de segurança a nível internacional, em particular no transporte aéreo, que terão feito diminuir o número de tentativas de transporte clandestino por via aérea. Transporte terrestreSão frequentes os passageiros clandestinos no transporte terrestre, sendo as situações mais dramáticas as das pessoas escondidas em camiões, no compartimento de carga. Embora por vezes o condutor do veículo tenha conhecimento, em outras é feito sem que se aperceba de que transporta pessoas, o que aumenta o risco de vida para os passageiros e pode colocar o condutor sob alçada da justiça.[2] Transporte marítimoMuitas tentativas de emigração foram realizadas por passageiros clandestinos em navios. Em particular, a migração da Europa para os Estados Unidos no século XIX e início do século XX poderia ter uma fração de passageiros que entravam ilegamente. Entre os clandestinos famosos encontram-se Henry Armetta, Bruno Richard Hauptmann, Willem de Kooning, Jan Valtin, e Florentino Das. Transporte aéreoNo transporte aéreo a situação do clandestino é particularmente perigosa pois alguns passageiros clandestinos escondem-se no trem de aterragem antes da descolagem, algo de perigo extremo dado a exposição aos vento e aos movimentos destas peças. Em 2007 o porta-voz da FAA Ian Gregor declarou que desde 1947 tinham sido descobertos 74 casos de passageiros clandestinos em aviões. Destes, apenas 14 sobreviveram à viagem.[3] Entre 1947 e setembro de 2012, foram descobertas 96 tentativas de pessoas se esconderem em trens de aterragem num total de 85 voos, que resultaram em 73 mortes e 23 sobreviventes.[1] Referências
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