Paroxismos
Paroxismos é o segundo álbum de estúdio do duo Gorduratrans, lançado em 23 de junho de 2017 pela gravadora Balaclava Records[1]. AntecedentesA banda possuía contrato com a gravadora Bichano Records até 2016, quando o selo encerrou suas atividades. No início de 2017, Gorduratrans assinou com a Balaclava para lançar Paroxismos[2]. Gravação e produçãoPara realizar a produção e gravação do álbum, a banda Gorduratrans fez uma pausa em sua agenda de shows e outras atividades.[3] Paroxismos teve algumas partes gravadas de forma caseira e outras no estúdio da Cosmoplano Records, no Rio de Janeiro[4]. Produzido no início de 2017, Paroxismos apresenta faixas mais variadas que seu antecessor, Repertório Infindável de Dolorosas Piadas, divididas entre dinâmicas leves e pesadas, além de experimentais. Mais completo e plural que o álbum de estreia. Felipe Aguiar, guitarrista e vocalista do duo, reconhece que a banda amadureceu em relação ao primeiro disco e pôde produzir Paroxismos com mais tempo, estudo e recursos. "Paroxismos é um disco mais denso, melhor estruturado, feito com mais calma”, afirmou em entrevista ao site Vírgula.[5] O disco contou também com um álbum visual para sua promoção, produzido pelo cineasta e amigo da banda Gabriel Papaléo e lançado pela produtora Epiderme Filmes. “Nós estudávamos na mesma universidade e ele me procurou para contar o esboço da ideia, deu detalhes e possibilidades de execução. Quando começamos a conversar, ele já havia pensado em algumas ideias de roteiro, de estética, e dessa maneira a coisa foi tomando forma”, conta Luiz Felipe[6]. Entre as principais influências do álbum estão o disco Spiderland, da banda Slint e o álbum Lado Turvo, Lugares Inquietos do grupo cearense Máquinas[3]. Turnê e recepçãoPara promover o álbum, a dupla realizou uma turnê pelas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil[5]. O site de mídia Tenho Mais Discos Que Amigos! comentou que o trabalho: "traz mais maturidade no som e flerta cada vez mais com o noise, mesclando a parede de som característica do shoegaze com letras de cunho pessoal"[7]. O site de música Tracklist listou o álbum na posição 8ª de "Os 10 melhores discos nacionais de 2017", além de falar que: "O álbum está bem carregado, cheio de faixas melancólicas e interessantes da banda. A dupla carioca tem como marca esse estilo denso de composição das canções e faz com que a famosa e cômica frase “não existe nada melhor que músicas feitas por jovens cansados e decepcionados com a vida” faça bastante sentido"[8]. A revista Rolling Stone comentou que: "A estrutura das canções de Paroxismos mantém a identidade criada pelo Gorduratrans: ritmos dinâmicos e riffs simultaneamente sujos e viajados, conversando com a fatia mais barulhenta do shoegaze. As letras de cunho pessoal e a angústia que permeia todo o som continuam dando as cartas, assim como os vocais arrastados, parcialmente escondidos atrás do “muro” de ruído"[3]. O site Música Instantânea disse que: "Diferente do trabalho anterior, Paroxismos se distância de melodias complexas para se concentrar na formação de um som homogêneo, como fragmentos de uma imensa e ruidosa composição. São ambientações sujas, naturalmente íntimas do rock alternativo no começo dos anos 1990, conceito sutilmente rompido na semi-acústica Outra Vez, faixa de encerramento do trabalho. Um material propositadamente caótico, por vezes intransponível"[9]. FaixasTodas as faixas escritas e compostas por Felipe Aguiar e Luiz Felipe Marinho.
Ficha técnica
Referências
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