«Igualmente o Reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.» (Mateus 13:47–52)
8. Ele disse: O homem se parece com um pescador ajuizado, que lançou sua rede ao mar. Puxou para fora a rede cheia de peixes pequenos. Mas entre os pequenos o pescador sensato encontrou um peixe bom e grande. Sem hesitação, escolheu o peixe grande e devolveu ao mar todos os pequenos. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
Como na Parábola do Joio e do Trigo, que ocorre antes em Mateus 13, esta parábola se refere ao Juízo Final.[1] Aqui, o quadro se mostra a partir da separação dos peixes comestíveis dos não-comestíveis, capturados provavelmente por uma rede de cerco.[2][5] A passagem diz que "os anjos virão e separarão os maus dos justos" de maneira similar.
João Crisóstomo a descreveu como um "parábola terrível",[6] observando que:
“
E em que isso difere da parábola do joio? Pois lá também um é salvo e o outro perece; mas lá, por ter escolhido doutrinas ímpias; e os antes desta novamente, por não terem dado atenção às Suas palavras, mas estes por maldade da vida; quem são os mais miseráveis de todos, tendo obtido Seu conhecimento e, sendo pegos, mas nem por isso susceptíveis de serem salvos.