Palmira PáduaPalmira Pádua (Mercês, Lisboa, Reino de Portugal, 5 de setembro de 1879 – Alcântara, Lisboa, Portugal, 1 de outubro de 1951), também referida como Palmira Araújo de Pádua, foi uma ativista feminista, sufragista e benemérita portuguesa, reconhecida por ter desempenhado o cargo de secretária-geral, juntamente com Estefânia Macieira, no movimento de beneficência e de apoio aos militares portugueses durante a Primeira Guerra Mundial, a Cruzada das Mulheres Portuguesas.[1][2][3] Pelas suas acções foi agraciada com o grau de Grande Oficial da Ordem de Cristo em 1919.[4][5] Biografia![]() Nascimento e FamíliaNascida em 1879, em Lisboa, Palmira Eduarda Pimentel Maldonado Silva e Araújo de Pádua era filha de Eduardo Alberto Correia da Silva Araújo (1852–1906), 1.º visconde de Odivelas, e de Palmira Adelaide Olaio Pimentel Maldonado (1852–1909), sendo descendente pelo lado paterno de Manuel Correia da Silva Araújo (1809–1859), 2.º barão de Barcelinhos, e pelo lado materno de João Luiz Pereira Olaio, verificador na Alfândega das Sete Casas, em Lisboa.[6] Era ainda irmã mais velha de Eduardo Alberto Serrão Padilha Pimentel Correia da Silva Araújo, 2.º visconde de Odivelas.[7] CasamentoA 22 de junho de 1898, casou-se na Igreja de São Mamede com José Maria de Pádua (1873–1924),[8] reputado médico, magistrado judicial, pianista, compositor, deputado, senador e militante do Partido Republicano Português, natural de Olhão e filho de José Maria de Pádua Júnior, também médico e músico.[9][10][11][12] Do seu casamento teve apenas um filho, José Maria de Pádua (1899–1976), que tal como o seu pai e avô se licenciou em Medicina.[13] Referências
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