Pacífico Pereira
Antônio Pacífico Pereira (Salvador, 5 de junho de 1846 — Salvador, 18 de novembro de 1922) foi um médico, professor, e escritor, brasileiro, imortal fundador da cadeira número 35 da Academia de Letras da Bahia e patrono da Cadeira nº 10 da Academia de Medicina da Bahia [1][2] [3] [4] [5] BiografiaFilho de Vitorino José Pereira e D. Carolina Maria Franco Pereira, Pacífico Pereira teve quatro irmãos: coronel Vitorino José Pereira, que foi deputado estadual da Bahia; Manoel Vitorino; monsenhor Basílio Pereira (1850-1930) e Francisco Bráulio Pereira (1858-1917). [1]. Em 1866 integrou, quando ainda era estudante, o grupo de fundadores da Gazeta Médica da Bahia, da qual adiante seria diretor e que era composto pelos médicos estrangeiros John Paterson, José Francisco de Silva Lima e Otto Wucherer, e pelos médicos baianos Januário de Faria, Pires Caldas e Virgílio Damásio. [5] Colou grau em 1867 pela Faculdade de Medicina da Bahia[1]. Opositor, por concurso, da Secção Cirúrgica, em 1871. Concorrente (aprovado e não nomeado) à cadeira de Patologia Externa (1874). Lente catedrático de Anatomia Geral e Patológica, em 1882. Lente de Histologia, em 1882 [1] [4]
Foi diretor por duas vezes da Faculdade de Medicina da Bahia. Em 1884, como diretor-substituto e eleito de 1895 a 1898[1] [4]. Durante a Guerra de Canudos, transformou a Faculdade em hospital, adaptando gabinetes e salas de aula em enfermarias, de modo a atender 521 pacientes, dos quais apenas 4 faleceram [1]. Anatomista, cirurgião, obstetra, clínico geral, sanitarista, professor de vaias disciplinas, humanista, enfim, um sábio, Pacífico Pereira de plena justiça há merecido o título de “Preceptor Brasilae”, que lhe foi outorgado por congresso, realizado no Rio de Janeiro, em 1922 [1] [4]. Em 1917, foi um dos fundadores da Academia de Letras da Bahia. Morreu em sua terra natal a 18 de novembro de 1922 [1][4]. Em sua homenagem, foi denominada Pacífico Pereira uma rua no bairro do Garcia, em Salvador[2]. Referências
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