Oxandrolona

Oxandrolona
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC 17β-hydroxy-17α-methyl-2-oxa-5α-androstan-3-one
Identificadores
Número CAS 53-39-4
PubChem 5878
DrugBank APRD01151
ChemSpider 5667
Código ATC A14AA08
Propriedades
Fórmula química C19H30O3
Massa molar 306.42 g mol-1
Ponto de fusão

236–237 °C[1]

Farmacologia
Via(s) de administração via oral
Metabolismo hepático
Meia-vida biológica 9 horas
Excreção urinaria e fecal
Riscos associados
LD50 1832 mg·kg−1 (Camundongo, peroral)[1]
Compostos relacionados
Compostos relacionados Mestalonona (O do anel trocado com CH2)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Oxandrolona é um fármaco criado por Raphael Pappo enquanto trabalhava para os Laboratórios Searle (hoje Pfizer) sob a marca registrada Anavar. Foi introduzida nos EUA em 1964. É administrado oralmente e seus efeitos são devidos à ligação ao receptor de testosterona. O receptor de testosterona induz ações em nível celular de diversas maneiras, com ações anabolizantes, androgênicas e outras.

Dosagens usuais

A oxandrolona é prescrita por meio de receituário de controle especial no Brasil, indicada primariamente para síndromes catabólicos (ver catabolismo), pacientes acamados por várias semanas e queimaduras, restaurando assim os tecidos musculares. Também é utilizada em musculação sem a devida indicação médica.

A dosagem é entre 2,5 mg e 30 mg divididas em 2 a 4 tomadas ao dia por um período aproximado de até 4 semanas para adultos.[2]

Possíveis efeitos colaterais

  1. Diminuição do HDL (colesterol bom)
  2. Aumento do LDL (colesterol ruim)
  3. Crescimento de pelos e engrossamento da voz (Mais propenso em mulheres)
  4. Ereções frequentes e prolongadas ao longo do dia em dose altas

Referências

Ligações externas