Oswald Barroso
Raimundo Oswald Cavalcante Barroso (Fortaleza, 23 de dezembro de 1947 – Fortaleza, 22 de março de 2024)[1] foi um poeta, jornalista, folclorista e teatrólogo brasileiro. Filho de Antônio Girão Barroso e Alba Cavalcante Barroso. BiografiaFilho do poeta, jornalista e professor Antônio Girão Barroso e de dona Alba Cavalcante Barroso, Oswald Barroso nasceu em Fortaleza, na Casa de Saúde São Raimundo, no dia 23 de dezembro de 1947. Graduou-se em Comunicação Social, além de Mestre e Doutor em Sociologia, pela Universidade Federal do Ceará, com Pós-Graduação em Gestão Cultural pela ANFIAC/Paris e Pós-doutorado em Teatro, na UniRio.[2] Foi diretor do Departamento de Ativação Cultural da Secult – CE (1986-1988), do Teatro José de Alencar (1989 – 1991), do Teatro da Boca Rica (1998 – 2004) e do Museu da Imagem e do Som – Ceará (1998 – 2002).[2] Publicou vinte e cinco livros, que incluem artigos, biografias, poesia, textos para teatro, reportagens, estudos e organização de antologia, textos e estudos sobre cultura popular. Em sua obra destacam-se as seguintes publicações: Almanaque Poético de uma Cidade do Interior (1982), Reis de Congo - Teatro Popular Tradicional (1997), Memória do Caminho (2006), Dormir Talvez Sonhar (2007) e Entre Ritos, Risos e Batalhas (2011). Além disso, escreveu vinte textos para teatro, dentre eles: A Irmandade da Santa Cruz do Deserto (1987), A Comédia do Boi (1995), Corpo Místico (1997), Auto do Caldeirão (2004) e A Farsa do Diabo que queria ser gente (2011).[3] Recebeu, entre outros, o Prêmio Estado do Ceará (1985), o Prêmio Estímulos à Dramaturgia (1996) – FUNARTE, o título de Cidadão Honorário de Juazeiro do Norte e a Medalha Brasileira Folclorista Emérito (2008), concedido pela Comissão Nacional de Folclore. Trabalhou como coordenador ou membro pesquisador nos projetos Artesanato, Literatura de Cordel e Festas e Folguedos, do Centro de Referência Cultural da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará; nos projetos das exposições Admiráveis Belezas do Ceará e Vaqueiros, do Memorial da Cultura Cearense – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura; nos projetos Comédia do Boi, Corpo Místico, Vaqueiros e Caldeirão, da Cia. Boca Rica de Teatro; nos projetos Artesanato e Caminho de São Francisco (Secult-Sebrae); nos projetos Memórias do Caminho e Mapeamento da Cultura Imaterial do Estado, da Secult-Ce, e no Projeto Inventário dos Dramas Populares do Litoral Leste do Ceará, do Iphan.[4] Morreu aos 76 anos, após sofrer uma parada cardíaca.[5] Obras
Referências
Ligações Externas |
Portal di Ensiklopedia Dunia