Osvaldir & Carlos Magrão
Dentre os sucessos da dupla estão as músicas "Lago verde azul", "Nós, "A patroa tá dando choque", "Outras Fronteiras" "Querência Amada" etc. História1985-1990: Do Bar Recanto Nativo à São PauloOswaldir Didoné Souto tinha uma longa trajetória em grupos de baile na cidade de Passo Fundo, como Os Invencíveis, Banda Um e também no Raiz Nativa. Em 1985 ele abriu um bar destinado a levar a música nativista gaúcha que ficou muito conhecido como Recanto Nativo trazendo nomes como Luiz Carlos Borges, Dante Ramon Ledesma, Rui Biriva, entre outros. Formou uma dupla com Pedro Neves no qual tocava baixo[1]. O encontro com o musico Carlos Magrão aconteceu durante as filmagens de um videoclipe de um amigo em comum, o Dutra, e ao ser convidado nesse encontro, Magrão aparece em Passo Fundo com um acordeon Todeschini e surge a dupla. Oswaldir troca o baixo pelo violão e a dupla começa a se tornar durante 5 anos uma das principais atrações do Recanto Nativo. Em 1988 gravam o primeiro disco de vinil intitulado Versos, Guitarra e Caminho pela gravadora ACIT, surgida seis anos antes em Caxias do Sul, e que esta se tornou referência em lançamentos destinados a artistas do Sul. O disco foi realizado com a ajuda financeira de amigos, com a presença de integrantes do grupo Os Serranos: o baterista Iti e o guitarrista Amaro Peres, trazendo as canções Um Pito, Santa Helena da Serra, Bugio da Campanha, Surungo no Campo Fundo e Melô do Cruzaids - esta com a qual venceram a sétima edição do festival Seara da Canção em Carazinho (RS)[2]. Partem para uma série de 5 concertos em Santa Catarina a bordo de uma Caravan vermelha para promover o primeiro álbum, conseguindo vender 700 cópias[1]. Em 1989 mandam a fita da música Tetinha - uma brincadeira da dupla com a questão do nepotismo político no país - concorrendo com 2.164 canções no Festival Rimula Shell de Música Regional Brasileira, realizado na lendária casa de espetáculos Olympia rm São Paulo. Tetinha, que mal havia passado anteriormente nas classificatórias em Palmeira das Missões, durante o festival Carijo da Canção, pois Magrão errara um dos trechos. A sorte foi no Olympia, e usaram uma estratégia certeira na visão deles:
A canção Tetinha conseguiu chegar à final do festival, vindo a vencerem este levando a gauchada presente no Olympia à uma festa. E foi com Tetinha que algumas portas se abriram fora do Sul: a começar por contatos com diversos nomes do sertanejo e uma nova gravadora, a Clave de Sol, de Eduardo Araújo, e por onde lançaram seu segundo disco chamado Ruas e Luas, que contava não somente com Tetinha entre as faixas, mas também com Estrada Velha, Vá Embora Tristeza (cover de José Mendes), Os Cardeais, Cantiga Para Um Amor Ausente e a primeira gravação da dupla para o tema Adeus Mariana, de Pedro Raimundo. Discografia
Banda de ApoioVários músicos dos castings das gravadoras formavam tanto a banda de apoio quanto aos músicos que ajudavam a produzir os instrumentais dos CDS, entre eles:
Prêmios e indicações
Referências
Ligações externas |
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