Oliva Guerra
Oliva Correia de Almada Meneses Guerra OSE • ComIP, mais conhecida por Oliva Guerra (São Pedro de Penaferrim, 18 de maio de 1891 - 22 de julho de 1982) foi uma poetisa, musicóloga, pianista, tradutora, professora e cronista portuguesa. BiografiaFilha de Constâncio Alfredo de Almada Meneses Guerra e Antónia Augusta Correia.[1] Foi formada musicalmente pela mão de António Eduardo da Costa Reis, Vianna da Motta e Alexandre Rey Colaço. Começa a publicar registos de conferências a partir de 1919, com Os Grandes Mestres do Piano, provavelmente enquanto aluna do Conservatório Nacional.[2] Em 1923 tornou-se editora de A Semana Musical, um periódico especializado onde publicou a coluna Consultório Musical, que tinha por objectivo ser um guia de estilo e estética musical. Em contraponto a centralização dos conservatórios musicais em Lisboa e no Porto, esta divulgava técnicas instrumentais de piano através da resposta a perguntas de leitores. Em 1926 a coluna foi publicada como monografia, intitulada Breviário do Pianista.[2][3] Organiza em casa saraus musicais, e participa em outros, nos quais tem contacto com Elisa Baptista de Sousa Pedroso, Ema Romero da Câmara Reis e Laura Wake Marques. Tem também contacto com Florbela Espanca em 1930, por intermédio de Maria Amélia Teixeira, directora e proprietária da revista Carta da herdade.[4] Corresponde-se com Gustavo García Saraví e convive com Olga Cadaval, Júlio Dantas e Joaquim Nunes Claro.[5] Escreve para o Jornal do Comércio, para o Diário de Lisboa e para o Diário Popular e para a revista O Ocidente.[5][6][7][8] É também publicada na revista Portugal Feminino e no Correio da Manhã.[9] Está sepultada no Cemitério da Ajuda.[10] Obra
Traduções
Prémio literário Oliva GuerraO Prémio Literário Oliva Guerra surge em 1992 (quando se extingue o prémio literário Ferreira de Castro Oliva Guerra) como uma iniciativa da Câmara Municipal de Sintra, com o objectivo de estimular a criação poética. É atribuído anualmente a autores de portugueses ou de países de língua oficial portuguesa, cidadãos comunitários ou cidadãos estrangeiros em Portugal, por obras em português e inéditas.[12] Condecorações
Referências
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