O nome genérico, Priacanthus,[6] resulta de uma aglutinação dos étimos gregos clássicosπρίων (prion)[7], que significa «serra», e άκανθα (akantha)[8], que significa «espinho».
O epíteto específico, arenatus[9], que vem do latim clássico e significa «arnado; arenoso; coberto de areia».
Características
Tais peixes medem cerca de 40 cm de comprimento, sendo certo que o maior espécime alguma vez registado media 50 centímetros e pesava 2 quilos e 900 gramas.[10]
Além de possuírem carne de valor no mercado[11], contam com 10 espinhos dorsais, 14 espinhos dorsais, 3 espinhos anais e 15 raios anais.[10] Carateriza-se ainda pelos olhos grandes, boca larga e inclinada e pelo corpo avermelhado.[12]
Distribuição
Trata-se de uma espécie que habita as águas tropicais e subtropicais do Oceano Atlântico, marcando presença na costa do Atlântico Ocidental desde o Canadá[13], passando pelas Bermudas e até ao Norte da Argentina.[14]
No que toca à costa leste do Atlântico, marca presença do arquipélago da Madeira até à Namíbia, passando ainda pelo Mediterrâneo. [15]
Ecologia
Frequenta recifes de coral e os leitos rochosos do fundo do mar[14], a profundidades que podem variar entre os 10 e os 250 metros, sendo certo que, normalmente, se costumam encontrar mais entre os 30 e os 50 metros.[12]
Trata-se de uma espécie gregária, pelos que os espécimes adultos se tendem a juntar em pequenos cardumes, nas imediações dos recifes.[16] Geralmente estes cardumes evidenciam sinais de territorialidade, porquanto se costumam afastar uns dos outros.[12]
É uma espécie de hábitos arredios, pelo que não é fácil observá-la em estado selvagem.[12] Com efeito, o fura-vasos é uma espécie noctívaga, que se alimenta mormente de peixes pequenos, crustáceos e poliquetas.[14]
Os espécimes juvenis são pelágicos por natureza e costumam preferir as camadas mais citeriores da coluna de água.[12]