Odu
Existem dezesseis odu[1] maiores no corpo literário Odù Ifá ('livros').[2] Combinados, resultam num total de 256 odu, acreditando-se referirem a todas as situações, circunstâncias, ações e consequências na vida. Constituem a base do conhecimento tradicional espiritual e todos os sistemas de adivinhação iorubá.[3] Odu é um conceito do culto de Ifá também usado no candomblé, interpretado no merindilogum, na caida de búzios. A palavra odu vem da língua iorubá e significa destino. Cada homem (ser) possui o seu destino que se assemelha a de outros mas sempre com alguma particularidade. Para esse estudo são usadas diversas técnicas ou métodos oraculares, como por exemplo o merindilogum, o opelé-ifá, o iquim, etc. O Culto de Ifá por costume é feito por homens, chamados babalaô, diferente dos cultos realizados no Candomblé que são praticados por homens Babalorixá e mulheres Ialorixá. Quando alguém quer cuidar de seu Orixá procura um Babalorixá ou Ialorixá, mas quando é para tratar de seu equilíbrio enquanto Ser, procura um babalaô que o fará pelos caminhos de Odu. A consulta através dos Odus pode ser interpretado pelo Oráculo de Ifá, com os Odu Meji (duplos destinos ou repetidos duas vezes) são em número de 16 e conhecidos como Odu Originais ou Principais. No sistema Ifá, que é o sistema de adivinhação iorubá, os 16 odus são os caminhos da vida. Cada pessoa tem o seu caminho revelado por Ifá através do Odu. O sistema geomântico usa 16 conchas, ou grãos, ou cocos, conforme a região. A forma de lançar os búzios possibilita 256 combinações ou figuras, e para cada uma delas existem versos (itãs) que são decorados pelo babalaô. O sistema, hereditário, exige longo aprendizado e provas. Os 16 odu originais ou principais, seus nomes, representação em Ifá, ordem de chegada no Aiê (Terra) e ordem de caída para consulta ao Oráculo. Caída de Búzios
Referências
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