Nordeste IndependenteO Nordeste Independente (NEI) é uma organização que busca a independência da Região Nordeste do Brasil. É representada pelo economista, engenheiro e professor universitário Jacques Ribemboim,[1][2][3] o qual promove o separatismo nordestino desde a década de 1990. Em 2017, o grupo possuía cerca de 57 membros.[1] HistóriaA ideia do movimento surgiu no final da década de 1980, em uma turma de mestrado em Economia da Universidade Federal de Pernambuco.[1] Entre 1992 e 1994, Jacques Ribemboim criou o Grupo de Estudos sobre o Nordeste Independente (Gesni), cujas ideias são apresentadas no livro de sua autoria Nordeste Independente. O Gesni propunha a secessão e unificação dos estados nordestinos, com exceção da Bahia e do Maranhão, devido às diferenças culturais entre essas regiões e o restante do Nordeste. A nova nação seria dividida em 12 estados e receberia o nome de "República do Nordeste". Posteriormente, o Gesni foi sucedido pelo NEI. Em 2016, o NEI e outros movimentos separatistas no Brasil receberam notoriedade após a conclusão do referendo do Brexit. Nas redes sociais, o grupo começou a ser chamado de "Nordexit".[3] MotivosNo livro Nordeste Independente, os motivos para a separação do Nordeste são apresentados, que englobam a vontade natural do separatismo na história de outras nações, a autodeterminação do povo nordestino e o favorecimento econômico e político, combinado com a concentração de renda, das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Além disso, é defendido que a independência do Nordeste promoveria um desenvolvimento mais rápido em seus estados.[1] Ribemboim afirma que o Nordeste padece pelo "neocolonialismo interno", em que os estados do Sudeste possuem maior poder econômico que os privilegiam sobre os do Nordeste, retirando destes matéria-prima e mão de obra. Em razão disso, ele acredita que a independência seria a melhor solução para a situação.[2] Ver tambémReferências
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