Nervo craniano zeroO nervo terminal, ou nervo craniano zero, foi descoberto pelo alemão Gustav Fritsch em 1878 observando o cérebro de tubarão. Foi encontrado pela primeira vez em 1913,[1] embora sua presença em humanos continua controversa. Entretanto, estudos indicam que o nervo terminal é comumente encontrado no cérebro de humanos adultos.[2] O NC0 projeta-se da cavidade nasal, entra no cérebro apenas um pouco a frente dos outros nervos cranianos como um plexo microscópico de nervos amielínicos. O nervo é frequentemente negligenciado em autópsias porque é incomumente fino para um nervo craniano típico, e é frequentemente retirado até expor-se o cérebro. Uma cuidadosa dissecação é necessária para se visualizar o nervo. Seu propósito e mecanismo de funcionamento estão ainda aberto para discussão; por consequência, não é frequentemente mencionado em livros de anatomia.[1] Embora muito próximo do nervo olfatório (NC1), às vezes confundido como sendo parte de tal nervo, o nervo zero não é conectado com o bulbo olfatório, onde cheiros e aromas são analisados. Este fato sugere que o nervo é vestigial ou pode estar relacionado com sensores de feromônios. Esta hipótese é sustentada pelo fato de que o nervo zero projeta-se para a região medial e lateral da região septal e áreas pré-opticas, todas as quais estão envolvidas como a regulação de comportamentos sexuais em mamíferos.[1] O peixe-zebra (Danio rerio) tem sido usado como modelo em pesquisas recentes.[3] Refências
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