Nelson Nahim
Nelson Nahim (Campos dos Goytacazes, 29 de agosto de 1957) é um político brasileiro. BiografiaIrmão mais velho de Anthony Garotinho.[1] Garotinho afirmou estar afastado de Nahim desde 2010.[1][2] Foi presidente da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, chegando a assumir interinamente a prefeitura no lugar da mulher de Garotinho, Rosinha Garotinho, quando ela e seu vice, Francisco Arthur de Souza Oliveira, foram afastados pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.[1] Nas eleições de 2014 concorreu a deputado federal pelo PSC, obtendo 25.872 votos, ficando como suplente.[3] Foi preso por exploração de menores[4] e condenado junto com outras treze pessoas a doze anos de prisão por estupro de vulnerável, coação e exploração sexual de adolescentes pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 3ª Vara Criminal de Campos.[1][2] Antes dela, dezessete magistrados se declararam suspeitos para julgar o caso.[1][2] Segundo as investigações, quinze crianças e adolescentes, entre oito e dezessete anos, todas muito pobres, eram mantidas numa casa de prostituição em Guarus, cujas portas e janelas permaneciam fechadas e as menores de idade eram forçadas a ingerir drogas para terem relações sexuais com os réus.[1][2] Durante um ano, entre maio de 2008 e maio de 2009, elas só deixavam o local para programas sexuais.[2] O crime só veio à tona depois que uma das vítimas conseguiu fugir e procurou o Conselho Tutelar em 2009.[2] Ficou preso de junho a outubro de 2016, sendo solto por um habeas corpus concedido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, em 18 de outubro de 2016.[1] Em 2017, assumiu como deputado federal na vaga de Índio da Costa, que se licenciou do cargo para comandar a Secretaria de Urbanismo e Habitação do Rio de Janeiro.[1] E em janeiro de 2018, mesmo com condenações de estupro de vulnerável e exploração sexual, voltaria mais uma vez a assumir como deputado federal, suplente de Cristiane Brasil (filha de Roberto Jefferson), que deixaria o cargo para ser Ministra do Trabalho.[5] Uma vez que a posse de Cristiane foi contestada na justiça e seu partido eventualmente retirou a indicação pouco tempo depois,[6] Nahim acabou não assumindo. Referências
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