É considerada uma das mais complexas nebulosas planetárias. A estrela central de magnitude 16 tem cerca de 0,7 massas solares e a nebulosa em si cerca de 0,15 massas solares. A nebulosa foi formada apenas há cerca de 8000 anos.
A Nebulosa da Coruja recebeu o seu nome devido aos seus "olhos" parecidos com o de uma coruja quando vista através de um telescópio (> 200 mm) grande sob um céu escuro com o auxílio de um "filtro de nebulosa". Os "olhos" são também facilmente visíveis através de fotografias tiradas da nebulosa.
É um dos objetos de menor brilho do catálogo Messier e também é um das quatro nebulosas planetárias do catálogo. É uma das mais complexas nebulosas planetárias conhecidas: estima-se que sua forma seja semelhante a um toro e que as regiões pobres em matéria, os "olhos da coruja" sejam o espaço vazio ao longo do eixo do toro. A nebulosa é envolvida por uma nebulosa mais fraca, com pouca ionização. Sua massa foi estimada em 0,15 massas solares, enquanto que sua estrela central de magnitude aparente 16 tenha uma massa equivalente a 0,7 massas solares. Sua idade foi estimada em 6 000 anos.[1]
Como quaquer outra nebulosa planetária, é mais brilhante visualmente, com uma magnitude aparente em 9,9, do que em astrofotografias, com magnitude em 12. Isto se explica devido à emissão quase exclusiva de radiação eletromagnética no comprimento de onda na faixa do verde (luz verde), a cor mais sensível aos olhos humanos, mas que não consegue impressionar na mesma magnitude chapas fotográficas ou câmeras CCD.[1]
Sua distância em relação à Terra é incerta: as estimativas variam entre 1300 anos-luz, segundo o Sky Catalogue 2000.0, a 12000 anos-luz.[1]