Movimento Popular Unido (São Vicente e Granadinas)
O Movimento Popular Unido (em inglês: United People's Movement, UPM) foi um partido político em São Vicente e Granadinas. Concorreu pela primeira vez a eleições em 1979, quanto teve 13,6% dos votos mas não elegeu nenhum deputado.[3] Pouco antes das eleições de 1984, vários membros saíram para formar o Movimento para a Unidade Nacional (MNU) após a maioria dos membros do UPM terem recusado renunciar as políticas de Fidel Castro [4] Em resultado, a votação do partido desceu para 3,2% e permaneceu sem deputados. In 1989 teve apenas 468 e voltou a não eleger deputados. Não concorreu a mais nenhuma eleição.[5] HistóriaO UPM foi fundado a 3 de agosto de 1979, como uma aliança entre o Movimento Democrático Popular (PDM) - este por sua vez resultado da união entre o Movimento da Liberdade Democrática (DFM) e o Congresso Unido Popular (PUC) -, o Movimento de Libertação Unido Youlou (YULIMO) e o grupo rural ARWEE; a origem desses movimentos foram os protestos ocorridas na década de 70, nomeadamente contra a visita da princesa Margarida às ilhas em 1972 e a repressão que tal gerou,[6][7] e todos professavam uma ideologia socialista e anti-colonial[8] (social-democrata no PDM, "socialista científica" no YULIMO e no ARWEE).[9] Em 1980, o PDM abandonou o UPM, e, em 1982, outra facção, liderada pelo futuro primeiro-ministro[10] Ralph Gonsalves, também abandonou o partido para criar o mais moderado Movimento para a Unidade Nacional.[11] O UPM foi liderado por Gonsalves de 1979 a 1982,[10] depois por Renwick Rose, depois por Oscar Allen, e a partir de 1988 por Adrian Saunders.[1] As divisões internas e as repercussões do conflito na vizinha Granada (cujo regime era próximo do UPM)[12] levaram a que o UPM perdesse grande parte da sua influência.[11] Referências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia