Monte Hérmon
O Monte Hérmon (em hebraico: , transl. Har Hermon, "montanha sagrada"; em língua árabe: جبل الشيخ, transl. Djabal el-Sheikh, "montanha do xeque", ou "montanha nevada") é uma montanha localizada na porção terminal sul da cordilheira do Antilíbano, na fronteira Líbano-Síria.[1] Com 2814 metros de altitude, o seu pico está quase sempre coberto de neve, enquanto as terras ao redor queimam pelo sol de verão. Partes da encosta sul do Monte Hérmon fundem-se às Colinas de Golã. A área foi capturada por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967. Foi novamente capturada pela Síria em 6 de outubro de 1973, no primeiro dia da Guerra do Yom Kippur, após a primeira batalha do Monte Hérmon. Israel recuperou tanto setor que controlava anteriormente como os setores sírios, em 21 de outubro, durante a terceira batalha do Monte Hérmon. Esses setores da montanha, bem como as Colinas de Golã, foram anexados por Israel, em 1981, através da Lei das Colinas de Golã,[2] que impôs as leis e a administração israelenses ao território ocupado. Todavia a anexação não é reconhecida pelas Nações Unidas. A lei das Colinas de Golã foi considerada nula pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, conforme a sua resolução 497, que reafirmou ser inadmissível a aquisição de território pela força.[3] Em 2008, uma sessão plenária da Assembleia Geral da ONU aprovou por 161 a 1 uma moção de apoio à resolução 497 do Conselho de Segurança.[3][4] O Monte Hérmon na BíbliaO Monte Hérmon foi chamado também de Baal-Hermon (Jz 3,3; 1Cr 5,23). Seu nome aparece na poesia hebraica (Sl 89,12; 133,3; Ct 4,8). É também o possível monte onde Jesus se transfigurou diante de seus apóstolos mais íntimos, embora o Monte Tabor seja o tradicionalmente apontado. Referências
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