Milva, nome artístico de Maria Ilva Biolcati, (Goro, 17 de julho de 1939 - Milão, 23 de abril de 2021) foi uma cantora, atriz e personalidade italiana de popularidade internacional que foi condecorada pelos governos da Itália, França e Alemanha.[1]. A cantora também ficou conhecida como La Rossa (em italiano para "A Ruiva"), devido à cor de seu cabelo, e também como La Pantera di Goro ("A Pantera de Goro"), a imprensa italiana apelidou as três cantoras italianas mais populares da década de 1960, combinando nomes de animais e locais de nascimento das cantoras. A cor vermelha também caracteriza suas orientações políticas de esquerda.[2] Ela lançou discos com sucesso na França, Japão, Coreia do Sul, Grécia, Espanha e América do Sul.
A cantora é recordista com maior número de álbuns gravados, devido à sua popularidade internacional, com a incrível quantia de 173 entre álbuns de estúdio, álbuns ao vivo e coleções.
O ínício de sua carreira se deu em 1959, quando tinha 20 anos, ela ganhou um concurso para novas vozes e foi eleita a vencedora geral entre mais de 7.000 e seiscentos participantes. Em 1960 ela gravou seu primeiro single de 7 "com Cetra Records: Édith Piaf e a música" Milord ". Sua verdadeira estreia foi no palco do Festival de Sanremo em 1961, onde ficou em terceiro lugar.[4]
No ano seguinte ficou em segundo lugar com Tango italiano.[carece de fontes?] Durante a década de 60 teve muitos singles gravados, incluindo dois sucessos como Flamenco Rock (1960) e Blue spanish eyes (1966). Milva conquistou de imediato enorme popularidade, e pela linha melódica e tradicional que caracteriza as suas canções.
Na década de 70 Milva lançou um álbum em japonês, Love Feeling in Japan, um álbum com doze canções cantadas inteiramente em japonês, lançado pelo selo Ricordi.
Em 1977, Milva lançou o álbum de estúdio homônimo Milva, no qual interpretou Don't Cry for Me Argentina, de Andrew Lloyd Webber, do musical Evita, em italiano, intitulado Non pianger più Argentina, que foi o primeiro single do álbum. O disco foi lançado na Itália, Espanha, Bélgica, Áustria e Japão.[carece de fontes?] Na Alemanha, o álbum foi lançado como Non pianger più Argentina.[carece de fontes?]
De 1973 a 1980, sob a orientação do empresário Elio Gigante, Milva fez várias turnês internacionais, que a levaram a um grande sucesso recorde na França e especialmente na Alemanha, onde conquistou inúmeros discos de platina, isso devido à gravação de muitas das suas canções em Alemão. Em 1983, Milva apresentou-se um episódio da série italiana Al paradise, uma série de televisão dirigida por Antonello Falqui.[carece de fontes?]
Em 1985, Milva deu uma virada ao gravar o single Marinero incluído no álbum Corpo a corpo, este com uma sonoridade mais eletrônicas. Já em 1989, no álbum Waking up the sleeping lover, trouxe a capa de Atmosfera, obra de Giuni Russo e escrita por Franco Battiato.
Em 1990, Milva retornou ao Festival de Sanremo onde a mesma não participava desde 1974, competindo com a música Sono felice, de autoria de Rosalino Cellamare, terminando em 4º lugar.[5]
Vida pessoal
Milva tem uma filha, Martina, nascida durante seu casamento com Maurizio Corgnati no início dos anos 1960.[6] Ela também namorou o astro de cinema Luigi Pistilli por quatro anos; O suicídio subsequente de Pistilli foi supostamente devido ao fim de seu relacionamento.
Morreu em 23 de abril de 2021, aos 81 anos de idade, em Milão.[7]