Miguel Rodríguez Orejuela
Miguel Ángel Rodríguez Orejuela (nascido em 15 de agosto de 1943, em Mariquita, Tolima) é um narcotraficante colombiano, anteriormente um dos líderes do Cartel de Cali, com sede na cidade de Cali. Ele é o irmão mais novo de Gilberto Rodríguez Orejuela. Miguel foi casado com a Miss Colômbia de 1974, Martha Lucía Echeverry.[1] Cartel De CaliOs irmãos Rodríguez Orejuela e José Santacruz Londoño formaram o cartel de Cali na década de 70, envolvendo-se principalmente no tráfico de maconha.[2] Já na década de 80, inicia-se a ramificação da organização para o tráfico de cocaína. Durante este tempo, o Cartel de Cali forneceu cerca de 70% da cocaína encontrada nos Estados Unidos e cerca de 90% da mesma substância para o mercado europeu. O Cartel de Cali foi considerado menos violento do que seu rival, o Cartel de Medellín pois, enquanto o Cartel de Medellín estava envolvido em uma brutal campanha de violência contra o governo colombiano, o Cartel de Cali buscava o fortalecimento e crescimento. Os irmãos Orejuela e José estavam muito mais inclinados para o suborno em vez de violência. No entanto, após o desaparecimento do Cartel de Medellín, as autoridades colombianas voltaram sua atenção para o cartel de Cali, iniciando uma campanha policial contra o este no verão de 1995. PrisãoA prisão de Miguel Rodríguez Orejuela se deu em 6 de agosto de 1995, com a Polícia Nacional Colombiana invadindo seu apartamento (Hacienda Buenos Aires) no bairro exclusivo de Normandia, em Cali, Colômbia, e encontrando-o escondido em um armário secreto. Orejuela não era elegível para a extradição para os EUA pois seus crimes foram cometidos antes de 16 de dezembro de 1997 (quando foi restabelecida a extradição). No entanto, enquanto ele estava detido na Colômbia, Orejuela continuou comandando o tráfico de drogas. Como resultado, os Estados Unidos solicitaram a sua extradição. ExtradiçãoEm 11 de março de 2005, Orejuela foi extraditado para os Estados Unidos, após a também extradição de seu irmão, em 3 de dezembro de 2004. Em 26 de setembro de 2006, Gilberto e Miguel foram condenados a 30 anos de prisão, depois de se declararem culpados das acusações de conspiração para exportar cocaína para os EUA. Eles concordaram com este acordo somente após a confirmação de que os Estados Unidos não trariam nenhum tipo de acusações contra os membros da sua família. Após este acordo, seus advogados, David Oscar Markus e Roy Kahn, conseguiram obter imunidade para 29 familiares. Em 16 de novembro de 2006, os irmãos se declararam culpados de uma acusação de conspirar para envolver-se em lavagem de dinheiro. Ambos foram condenados a mais de 87 meses de prisão. A duas penas de prisão foram executados simultaneamente. Galeria
Cultura popular
Referências
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