Michel Brunet
Michel Brunet (Magné, 6 de abril de 1940)[1] é paleontólogo francês professor da Universidade de Poitiers. Originalmente especialista em evolução de mamíferos, ele se voltou para a paleoantropologia posteriormente. Brunet obteve seu grau de doutor em paleontologia em 1966, pela Universidade de Paris-Sorbonne, e um novo doutorado em ciências naturais na Universidade de Poitiers, em 1975. A partir de 1976 concentrou seus estudos em símios e hominídeos no Afeganistão e no Iraque.[2] Ele é o autor de grandes descobertas, incluindo a do primeiro Australopithecus encontrado a oeste do Grande Vale do Rift, apelidado de Abel (Australopithecus bahrelghazali), datado de 3,5 milhões de anos atrás, e o mais antigo hominídeo conhecido, Sahelanthropus tchadensis, apelidado de Toumaï, datado de 7 milhões de anos atrás, encontrado em 2001 no Deserto de Djourab, no Chade. O paleontólogo não acredita numa evolução linear da raça humana, ele defende a existência de várias populações pré-humanas, surgidas em diferentes momentos do tempo.[3] Em 2018, Roberto Macchiarelli, professor de paleontologia humana também da Universidade de Poitiers, disse que Brunet distorceu as informações sobre Toumaï, pois segundo as análises de Macchiarelli, o fêmur encontrado em 2001 se refere a um macaco quadrúpede e não a um hominídeo bípede, divergindo do antropólogo francês.[4] Michel Brunet foi professor de 2008 a 2011 no Collège de France, titular da cátedra de paleontologia humana.[3]
Referências
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