Michael Ruse
Michael Ruse (Birmingham, 21 de junho de 1940 – 1 de novembro de 2024) foi um filósofo inglês da biologia, um dos mais influentes da atualidade. Participou ativamente no congresso americano no debate contra os criacionistas. Escreve também sobre controvérsias envolvendo a sociobiologia e a psicologia evolucionista. Ainda fundou o jornal Biology & Philosophy,[1] tendo publicado numerosos livros e artigos. CarreiraRuse lecionou na Universidade de Guelph em Ontario, Canada por 35 anos. Desde sua aposentadoria de Guelph, ele tem lecionado na Universidade do Estado da Flórida e é o Professor de Filosofia Lucyle T. Werkmeister (2000–presente). Em 1986, ele foi eleito como membro da Sociedade Real do Canadá e da Associação Americana para o Avanço da Ciência. Ele recebeu doutorados honoris causa da Universidade de Bergen, Noruega (1990), Universidade McMaster, Ontario, Canada (2003) e da Universidade de New Brunswick, Fredericton, New Brunswick, Canada (2007). Em setembro de 2014, foi nomeado Doutor Honoris Causa pelo University College London. Ruse foi uma testemunha chave para o autor (plaintiff) no caso piloto de 1981 (McLean v. Arkansas) da lei estadual permitindo o ensino do "criacionismo científico" no sistema de educação do Arkansas.[2] O juiz federal decidiu que a lei estadual era inconstitucional. Ruse fez algumas das Gifford Lectures de 2001 em Teologia Natural na Universidade de Glasgow. Suas palestras sobre Naturalismo Evolutivo, "A Darwinian Understanding of Epistemology" e "A Darwinian Understanding of Ethics," estão reunidas em The Nature and Limits of Human Understanding (ed. Anthony Sanford, T & T Clark, 2003). Ruse debate regularmente com William A. Dembski, um proponente do design inteligente.[3] Ruse assume a posição de que é possível conciliar a fé cristã com a teoria evolucionária.[4] Ruse tentou conciliar ciência e religião, uma posição que o levou a entrar em conflito com Richard Dawkins e o blogueiro da ciência Pharyngula PZ Myers.[5] Ruse também fez várias críticas a figuras proeminentes rotuladas na esfera pública como neo-ateus.[6][7] Por exemplo, de acordo com Ruse, os neo-ateus fazem para o lado da ciência um "grave desserviço", um "desserviço ao conhecimento". Ruse fez a afirmação de que Dawkins falharia "em qualquer curso de filosofia introdutória ou de religião".[6][7] Ruse também afirmou que The God Delusion faz ele "envergonhado de ser ateu", e referiu-se a novos ateus como "um desastre sangrento", enquanto companheiros ateus de Ruse têm comparado-o a "Neville Chamberlain, o pusilânime apaziguador" e um "engenhoso sem pistas" por sua defesa da religião e dos crentes religiosos.[6][7] Ruse morreu no dia 1 de novembro de 2024, aos 84 anos.[8] Trabalhos selecionados
Livros Publicados no Brasil
Referências
Ligações externas
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