Michael Nesmith
Robert Michael Nesmith, mais conhecido como Michael Nesmith e ocasionalmente como Michael Blessing (Houston, 30 de dezembro de 1942 – 10 de dezembro de 2021) foi um músico, guitarrista, vocalista, compositor, artista de performance, novelista, empresário e filantropista norte-americano. Filho de Bette Nesmith Graham, a inventora do corretivo líquido, Michael Nesmith era conhecido como integrante do The Monkees, uma das bandas musicais pop rock mais famosa dos Estados Unidos da América, na década de 1960, principalmente pela sua capacidade de escrever canções de grande sucesso. Nesmith foi agraciado com o Grammy Award de melhor vídeo do ano (1981) pelo seu desempenho em Elephant Parts.[1] Sua formaçãoNesmith era filho único e seus pais, Warren Audrey Nesmith e Bette Nesmith Graham, se separaram quando ele ainda era muito jovem. Depois que seu pai saiu de casa, sua mãe trabalhou como secretária. Sua sorte e de sua mãe mudou quando Bette inventou um líquido de correção para erros tipográficos de máquina de escrever, mais tarde patenteado com o nome de Liquid Paper, conhecido como corretivo. Apesar da separação dos pais, Nesmith teve uma adolescência aparentemente normal como outros de sua idade. Ele participou do coral de sua escola e das atividades das aulas de teatro durante seus estudos no ginásio Thomas Jefferson, em Dallas, Texas. Ele também escrevia poesia em versos.[2] Nesmith teve três filhos, Christian (1964), Jonathan (1968) e Jessica (1972), de sua primeira esposa, Phyllis Barbour, e Jason (1968), de sua relação extraconjugal com a fotógrafa Nurit Wilde. The MonkeesDe 1965 a 1970, Nes e Jones eram membros do conjunto pop rock The Monkees, formado originalmente para um seriado-comédia de televisão com o mesmo nome. Nesmith foi para a audição dos papéis para "quatro rapazes maluquinhos", que os produtores Bob Rafelson e Bert Schneider pediam. Nesmith parecia ser o único que não estava se importando muito com os testes e chegou carregando uma sacola de roupa suja que iria lavar após a audição, usando sua boina de lã para tirar o cabelo da cara. Mais tarde, os produtores se lembraram do "boina de lã" e o chamaram de volta. Uma vez que ele estava contratado, a Screen Gems comprou suas canções para que os produtores pudessem usá-las. Muitas das obras que Nesmith escreveu para os Monkees, como The Girl I knew Somewhere, Mary, Mary e Listen to the Band tornaram-se pequenos sucessos. A Nesmith era permitido compor e produzir duas canções por álbum e frequentemente elas eram apresentadas no episódio que acompanhava na televisão. Mas ele estava aborrecido com a imagem pré-fabricada do grupo e do projeto todo. Os primeiros sucessosPor ser filho e herdeiro único de uma inventora de um produto muito bem sucedido no mercado Norte Americano, Michael já era independente e rico e nunca precisou da fama dos Monkees para seu sucesso financeiro. Mesmo assim chegou ao número um da Billboard Hot 100, em 5 de novembro de 1966, com Last Train to Clarksville (The Monkees, RCA Victor - EUA). Em 31 de dezembro de 1966 também chegou ao número um no Billboard Hot 100 com I am a Believer. Esta vendeu 500 mil cópias em dois dias.[3] Em dezembro de 1967 entrou pela última vez na Billboard Hot 100 com a canção Daydream Believer, onde Michael Nesmith faz o solo de guitarra, na música produzida pelo The Monkees e Chip Douglas. Entre alguns sucessos musicais dos Monkees dá-se o crédito pela interpretação de:
Sucessos posterioresNesmith permaneceu com The Monkees de 1965 até 1970, quando a banda se desfez. Participou de vários outros projetos e bandas. Ele já foi considerado nos Estados Unidos como um dos pioneiros do country-rock e teve sucesso com uma nova banda, chamada First National Band. Algumas músicas alcançaram bons resultados no Billboard Hot 100, como por exemplo as baladas Joanne e Silver Moon. Posteriormente funcou a Second National Band, um conjunto formado com os membros das bandas de Elvis Presley e Jose Feliciano, mas o álbum não foi bem sucedido. Logo após, Nesmith lançou seu melhor álbum, apresentando ele na guitarra e Red Rhodes na guitarra com pedal, And The Hits Just Keep On Comin'. Nesta ocasião a gravadora, Elektra Records, ofereceu Michael Nesmith o seu próprio selo (Countryside) do qual foram lançados algumas produções de música country. O pessoal que administrava a etiqueta de álbuns Countryside então ajudou Nesmith alcançar seu próximo e último álbum pela RCA, Pretty Much Your Standard Ranch Stash. Pacific ArtsNo meio dos anos da década de 1970, Nesmith participou de parcerias em várias gravações com Linda Hargrove e outros, inclusive um sucesso com Lynn Anderson. Foi quando então Nesmith iniciou sua companhia de produção de vídeo, Pacific Arts, produzindo cassetes e os antigos "8-Tracks" (uma mídia que não vingou no mercado consumidor). Nesmith gravou vários álbuns para sua etiqueta e teve um sucesso internacional, moderado, com a canção "Rio" em 1981. Nesmith criou um vídeo para Rio que serviu para Nesmith colocar seus pés na porta do mercado da televisão com uma produção intitulada, Pop Clips para a rede Nickelodeon. A ideia foi vendida então para Time Warner/Amex, que desenvolveu a RedeMTV. Era o nascimento do music video (em português, no Brasil, videoclipe) no mercado. Foi quando Nesmith ganhou o GRAMMY Awards de melhor video do ano com a produção de "Elephant Parts." Pacific Arts video production company, era a pioneira no campo de "Home Video"; seu criador era o produtor e o artista de performance solo-cómico. Reuniu-se então com os os outros membros do conjunto, The Monkees, no Natal de 1986 para um video na MTV. Participou da cerimônia do Hollywood Walk of Fame (trad. Pt. "Calçada da Fama de Hollywood") em 1989, quando os Monkees ganharam uma estrela na calçada. Em 1996, Nesmith reuniu-se mais uma vez aos 3 companheiros e gravaram o último álbum, "JUSTUS" (trad. Pt. "SÓNÓS", indiretamente "só nós") pois todos vocais e instrumentos eram tocados pelos The Monkees sozinhos. Pacific Arts se consagrou a pioneira no mercado de Home Video, e mais uma vez Nesmith "achou ouro". A Pacific Arts encerrou produções durante uma disputa legal contra a PBS (Public Broadcasting Service) por causa de direitos de licença de Home Video. Nesmith parecia mais e mais ter nascido com "a estrela na testa," pois no dia 3 de fevereiro de 1999, uma decisão judicial concedeu a Nesmith 46,8 milhões de dólares em danos punitivos e compensativos, o que gerou no comentário de Nesmith popularmente conhecido: "é como pegar a sua avó roubando o seu toca-fitas. Voce está feliz em recuperar o seu toca-fitas, mas está triste por ver que o ladrão é a sua avó." A PBS apelou da decisão do juiz e um acerto foi feito entre os dois lados e mantido confidencial. Nesmith foi produtor executivo dos filmesː
Também em trabalhos solo de gravações e projetos de filmes variados. Trabalhos adicionaisEm 1998, Nesmith publicou sua novela, The Long Sandy Hair of Neftoon Zamora, enquanto seu novo álbum Rays foi lançado em 4 de abril de 2006. Desde 1990, Nesmith participou como anfitrião do Council on Ideas, um grupo de intelectos de campos diferentes que se reúnem para um "brainstorm"(trad. Pt. "trocas de idéias") para soluções aos problemas do mundo. Nesmith passou uma década como membro do colegiado do American Film Institute e foi presidente e chefe executivo da Gihon Foundation. Seu trabalho atual é Videoranch 3D, (trad. Pt. Rancho virtual 3-D) um ambiente 3-D na Internet que apresenta performances ao vivo em vários mercados virtuais dentro do rancho.[4] Reação à morte de David JonesAo saber da morte de seu antigo companheiro em The Monkees, David Jones, ocorrida em 2012, Michael Nesmith disse: "Eu sentirei falta dele, mas não vou abandoná-lo à mortalidade. (...) O espírito e a alma de Davy vivem em meu coração entre todas as pessoas amorosas (...). Tenho boas memórias. Desejo a ele viagens seguras".[5] MorteNesmith morreu em 10 de dezembro de 2021, aos 78 anos de idade.[6] DiscografiaEstados Unidos. Compactos
Álbuns LP nos Estados Unidos
Estados Unidos. Lançamentos em CD
Estados Unidos. Lançamentos: Coleções em CD
Video
Referências
BibliografiaLivros
Livro-Audio
Ligações externas
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