Metilprednisolona
Metilprednisolona é um glucocorticoide (corticosteroide) sintético utilizados na medicina por sua atividade imunossupressora, antialérgica e anti-inflamatória. Tem potência glucocorticoide 5 vezes maior que a hidrocortisona com metade do efeito mineralocorticoide, ou seja, retêm menos água e sódio, sendo uma melhor opção para pacientes hipertensos.[1] AdministraçãoEm geral, para adultos a dose oral inicial é de 12 a 80 mg/dia e para é de crianças 0,8 a 1,5 mg/kg (máximo 80 mg/dia). A dose de manutenção para adultos é de 4 a 8mg/dia (máximo 16 mg/dia) e para crianças é de 2-4 mg (máximo 8 mg/dia). Tomar com comida pela manha.[2] Já a dose intravenosa normal é de 20 a 40 mg/dia para adultos e 8 a 16 mg/dia podendo repetir uma vez após 30 minutos (máximo 80mg). Em emergências pode-se usar uma dose única 250-500 mg em adultos ou 4 a 20 mg/kg em crianças.[2] IndicaçãoÉ usado para[2]:
ContraindicaçõesHipersensibilidade; úlcera gástrica ou duodenal; histórico de doença psiquiátrica, poliomielite, linfoma após a vacinação BCG, amebíase, infecção fúngica sistêmica, glaucoma, ceratite herpética, herpes simplex ou zoster/varicela, pré e pós-vacinação (a partir de 8 semanas antes de 2 semanas após a vacinação), tuberculose latente ou manifesta, mesmo que apenas suspeita.[2]: Categoria C na gravidez.[2] Mecanismo de açãoInibe a formação de ácido araquidônico resultando em inibição da cicatrização, inflamação, resposta imune, vasodilatação, redução da formação de transudação de fluidos e edema, exsudação celular, deposição de fibrina.[5] As ações anti-inflamatórias dos corticoides envolvem as proteínas inibidoras fosfolipase A2 e lipocortinas que controlam a biossíntese de potentes mediadores da inflamação como as prostaglandinas e leucotrienos. Efeitos colateraisA metilprednisolona gera menores efeitos de retenção de líquidos, ganho de peso, edema e hipertensão, pois possui pouco efeito mineralocorticoide. Doses altas e por períodos prolongados de esteroides podem ser associados à: • diminuição da resistência à infecções; • inchaço na face; • ganho de peso; • insuficiência cardíaca congestiva; • retenção de líquidos; • hipertensão; • aumento da pressão ocular; • glaucoma; • osteoporose e psicose. [6] Referências
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