Mestre Azulão
Mestre Azulão, nome artístico de José João dos Santos (Sapé, 8 de janeiro de 1932 — Rio de Janeiro, 12 de abril de 2016), foi um cantor, compositor, poeta, cordelista e repentista brasileiro.[1] BiografiaAos 17 anos, saiu da Paraíba para o Rio de Janeiro na década de 40, onde trabalhou como pedreiro e porteiro até ficar conhecido por suas cantorias e versos como Mestre Azulão. Foi um dos fundadores da tradicional Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, posteriormente rebatizada como Centro de Tradições Nordestinas e até 2014, era o único fundador ainda vivo e o cordelista mais antigo. Tinha apenas o ensino primário concluído e afirmava que: "Arte não se aprende na escola".[2] Possuindo mais de 400 livros de literatura de cordel lançados, ele possuia sua própria barraquinha de cordéis na Feira de São Cristóvão, onde os vendia em grande quantidade. Apresentou-se inúmeras vezes em universidades brasileiras e estrangeiras. Na década de 1960, durante a Ditadura Militar Brasileira, sofreu repressão e censura por seus versos contestarem o regime. Em 2007, lançou o livro A Feira Nordestina, Foi Assim que Começou, pela Tupynanquim Editora, em que conta a história da criação da Feira de São Cristóvão. Em 2011, publicou o livro Contos e Cantos da Feira, da série Etsedron-Nordeste ao contrário. Morreu em 12 de abril de 2016, aos 84 anos.[3] Referências
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